domingo, 11 de outubro de 2015

ÁREA DE LINGUAGENS

O objetivo da BNC é sinalizar percursos de aprendizagem e desenvolvimento dos estudantes ao longo da Educação Básica, compreendida pela Educação Infantil, Ensino Fundamental, anos iniciais e finais, e Ensino Médio, capazes de garantir, aos sujeitos da educação básica, como parte de seu direito à educação.

Leia no documento "PRINCÍPIOS ORIENTADORES DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNC)" a parte que trata da área de Linguagens (p. 28 a 125 - de acordo com a sua disciplina) e escreva seus comentários sobre a proposta.


OBJETIVOS GERAIS DA ÁREA DE LINGUAGENS

A área de Linguagens visa a assegurar uma formação que possibilite ao estudante:

  • Interagir com práticas de linguagem em diferentes modalidades, na perspectiva de sua recepção e produção, de modo a ampliar, gradativamente, o repertório de gêneros e de recursos comunicativos e expressivos;
  • Reconhecer as condições de produção das práticas de linguagens (quem, o quê, por quem, para quê, para quem, em que suporte, modo de circulação), materializadas na oralidade, na escrita, nas linguagens artísticas e na cultura corporal do movimento;
  • Refletir sobre os usos das linguagens e os efeitos de sentido de diferentes recursos expressivos, levando em conta as condições de recepção e produção;
  • Compreender a diversidade de manifestações linguísticas, artísticas e de práticas corporais como construções sociais e culturais, relacionando-as com ideologias e relações de poder;
  • Interagir com o outro, usando expedientes comunicativos e expressivos nas diversas práti­cas sociais de modo crítico, autoral e criativo;
  • Reconhecer a dimensão poética e estética como constitutiva das linguagens, apreciando a cultura, a arte e a língua como patrimônios.

Para acessar o documento, clique no link a seguir (p. 28 a 125 - de acordo com a sua disciplina):




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Quais são suas contribuições a este documento no que se refere a disciplina que você ensina?


10 comentários:

  1. COMPONENTE CURRICULAR ARTE:
    Destaco o parágrafo da página 82, onde se lê " Ao considerar que a formação em arte acontece em licenciaturas específicas (artes visuais, dança, teatro e música), é necessário garantir professores habilitados em cada um dos subcomponentes, para todas as etapas da Educação Básica. Igualmente, é fundamental assegurar espaços físicos e materiais adequados para a prática de cada subcomponente, bem como o tempo apropriado para o desenvolvimento do trabalho".
    Temos uma grande lacuna aqui, pois uma coisa é assegurar especialistas nas escolas em todas as linguagens , bem como o espaço físico adequado e o tempo de aula. Sabemos que atualmente o professor é polivalente, ministra as quatro linguagens, mesmo sendo formado em uma só. Também as aulas são ministradas na própria sala de aula normal, muitas vezes precisa-se levar todo o material usado por exemplo numa aula de pintura. Tintas-panos-água-telas...ou na música: Instrumentos musicais, só para citar alguns, para uma turma de 40 alunos. O que se pretende: que os professores sejam habilitados para ministrar somente a sua linguagem e que os espaços físicos das escolas sejam adequados ao desenvolvimento pleno das potencialidades e habilidades que desejamos despertar no aluno por meio da ARTE.

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  2. COMPONENTE CURRICULAR LÍNGUA PORTUGUESA
    Os conhecimentos básicos da Língua Portuguesa são adquiridos, segundo o PCN, no Ensino Fundamental, ficando para o Ensino Médio apenas o aprimoramento de tais conhecimentos, passando pela aquisição de competências interativas, textuais e gramaticais da língua materna, aprimorando seu saber linguístico, dando oportunidades de melhora social ao aluno. Essas competências são adquiridas, ou aprimoradas, através da leitura e construção de textos, fazendo com que o estudante entre em contato com diferentes formas de pensamentos, cabendo a nós professores e à escola preparar propostas de trabalho condizentes com os objetivos e a realidade dos alunos frequentadores da escola.
    Profª Heliete

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  3. Os PCN indicam que o ensino de Lingua Esteangeira deve partir do principio onde o aluno esteja inserido no meio, onde ele cosntroi o seu saber atraves de textos que tratem de assintos que o mesmo tenha um conhecimento prévio, não se deve por parte dos professores ficar apenas na parte gramatical, mas sim fazer com que o aluno, através de materiais reais, como revistas e jornais, se interesse e domine o conteúdo.

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  4. Lendo e analisando a proposta para a Base Nacional Comum da disciplina de Inglês percebi que ela vem ao encontro das nossas Diretrizes Curriculares Estaduais, pois ambas se encaminham para o "discurso como prática social", ou seja, o trabalho com a Língua Inglesa deve ter como ponto de partida os gêneros textuais. Deve portanto propiciar o desenvolvimento do processo de construção de significados, por meio de procedimentos interpretativos, visando a compreensão dos diversos usos da linguagem.
    Para confirmar a relação entre as nossas DCEs com o conteúdo apresentado na BNC de LEM, podemos analisar os seguintes trechos abaixo:

    De acordo com as Diretrizes Curriculares de LEM:
    "Cabe ao professor criar condições para que o aluno não seja um leitor ingênuo, mas que seja crítico, reaja aos textos com os quais se depare e entenda que por trás deles há um sujeito, uma história, uma ideologia e valores particulares e próprios da comunidade em que está inserido. Da mesma forma, deve ser instigado a buscar respostas e soluções aos seus questionamentos, necessidades e anseios relativos à aprendizagem." (PARANÁ, 2008, p.66).

    E agora conforme cita a BNCC:
    "O compromisso do componente consiste em oferecer aos/às estudantes condições e conhecimentos necessários para vivenciarem situações que envolvam textos na(s) língua(s) em estudo relevantes às suas vidas e à interação com pessoas de outras formações socioculturais e nacionalidades, tendo em vista a participação em um mundo ampliado pelos diversos fluxos e tecnologias contemporâneos. A atuação em espaços (presenciais e virtuais) que acontecem nessa(s) língua(s) cria oportunidades para que o/a estudante possa perceber-se parte integrante e ativa de um mundo plurilíngue, em que realidades se constroem pelo uso
    de múltiplas linguagens e por fronteiras difusas, considerando o acesso ampliado, pelos meios digitais, a cenários que se dão em várias línguas."

    Percebe-se que os dois documentos apresnetam harmonia entre si, e acredito eu que esse é o caminho para o ensino de LEM.
    O modo como estão divididos os conteúdos entre as séries também são ideais no meu ponto de vista, pois não estão separados por conteúdos gramaticais e sim através de habilidades a serem trabalhadas através dos textos.
    Tenho já trabalhado dessa forma, com base em textos há alguns anos, porém alguns alunos ainda tem dificuldade em entender o porquê da gramática não ser apresentada de forma "pura" separada.... parecem que sentem a necessidade da aula tradicional: "hoje vamos aprender o tempo verbal X..." . Ainda não conseguem ver que dentro do texto temos todos os elementos que podemos trabalhar... gramática e muito mais, dentro de todo um contexto. Portanto em algumas situações ultimamente tenho passado a tal "gramática" separada por assunto (por solicitação de algumas turmas), mas acho que temos que começar a trabalhar o entendimento dos alunos para que possamos seguir o que seria o ideal (através dos diversos tipos de texto) e para que eles entendam como esse trabalho é dirigido. Inclusive sempre explico e demonstro a eles que é dessa forma que serão cobrados também no ENEM, vestibulares e concursos... e é a forma como os estudiosos em educação julgam mais adequado para o ensino de línguas e com o que eu concordo.

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  5. A partir da leitura das diretrizes curriculares nacionais, percebemos avanços na divisão dos conteúdos deixando de ser tecnicista, justamente pela abertura para todas as práticas físicas e a valorização da cultura corporal de movimento. A definição por ciclos, a divisão por anos, nos possibilita realizar assim uma progressão dos conteúdos em diferentes anos, que é o que temos que fazer em nossa realidade no planejamento e nos planos de aula.
    Foi mencionado ainda a interdisciplinariedade, de forma significativa e efetiva que ainda nos falta nas aulas de educação física. Partindo desses pressupostos se faz necessário mudar a forma de avaliação, construir em grupo uma avaliação que realmente faça sentido não sendo só uma exigência quantitativa. Essas mudanças se fazem necessárias afim de legitimar a nossa prática inserida no ambiente escolar, buscando sempre o nosso processo desumanização constante afim de
    aprimorar a nossa prática.

    Professoras Ariane e Jurema

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  6. A Base Nacional comum para o ensino de Língua Portuguesa está em consonância com a concepção vigente em nossas diretrizes curriculares estaduais, ambas enfatizam que as práticas de oralidade, leitura e escrita devem ter como foco , o discurso enquanto pratica social . Nas duas os professores são orientados a ensinar a língua através dos diferentes gêneros discursivos e partir da realidade de seus alunos,buscando desta forma um letramento satisfatório .O encaminhamento com diferentes gêneros textuais , tornam o ensino mais atrativo e possibilita que os alunos lidem com um universo textual conhecido, propiciando assim a condução didático-pedagógica na linha da aprendizagem significativa.

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  7. Conforme leitura no início da página 84, referente ao processo pedagógico de música, em relação a preparação adequada dos espaços escolares voltada para praticas musicais, não somente para música mas se referindo à espaço para uma qualidade e desenvolvimento adequado se faz necessário e realizador, um espaço próprio para execução de algumas práticas na Arte.
    Conforme a relação dos objetivos de aprendizagem do componente curricular de arte, no ensino fundamental e médio, está de acordo com a tabela das Diretrizes Curriculares do Paraná, a qual seguimos em todas as quatro linguagens da Arte(música, teatro, artes visuais e dança). Ana - Arte

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  8. A introdução da proposta da disciplina de Educação física na Base Nacional Comum valoriza e justifica a importância da Educação Física destacando que as práticas corporais não são um meio para aprender outros conteúdos de outras disciplinas e sim experimentar e interpretar as múltiplas formas de expressão e linguagem corporal e assim perceber o mundo e a si próprio de um modo singular. Sobre os conteúdos, que na proposta é chamado de manifestações da cultura corporal, acreditamos que ocorreu um avanço em ampliar e modificar algumas nomenclaturas, onde tínhamos dança, agora na proposta surge como práticas corporais rítmicas, que inclusive é mais apropriado ao desenvolvido nas aulas de Educação Física. A BNCC contempla também as manifestações corporais do exercício físico, práticas corporais de aventura e práticas corporais alternativas.
    Percebemos claramente nas manifestações da cultura corporal propostas a intenção de diversificar e ampliar as práticas corporais já desenvolvidas nas aulas e propor a articulação com a função social da escola. Por trabalharmos predominantemente com ensino médio fizemos uma discussão sobre estes itens e entre eles, notamos a importância dada ao protagonismo e autonomia dos alunos mediados pelas ações do professor com debates e estratégias diversas em prol da resolução das situações problemas surgidas no decorrer das práticas. Questionamos alguns itens, que embora sejam interessantes sua abordagem, distanciam-se da realidade das escolas públicas como é o caso da manifestação corporal exercício físico com a proposta de realização de um programa completo de exercício físico e seu controle. Mais um item que dificilmente sairá do papel tanto pela falta de estrutura, materiais e tempo, visto que são apenas duas aulas semanais e para muitos é o único espaço de realização de práticas corporais. Ainda menciona, como uma possível justificativa e responsabilidade da escola e do professor a organização coletiva para propor e gerar alternativas, como reivindicar locais apropriados e seguros para o acesso a essas praticas. Então começamos reivindicar desde já que as escolas tenham os meios necessários para o desenvolvimento pleno e efetivo destas propostas que em geral são boas mas nem todas exequíveis.
    Professores Cassio Trevisan e Vlademir Rodrigues

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  9. Desenvolver no educando a capacidade de leitura e escrita, trabalhando temas atuais que despertem o interesse do mesmo pelo conhecimento, criando o hábito da leitura dos mais variados textos.
    Entendemos que o aluno precisa de incentivos e, também, participar na escolha do material de leitura para se sentir parte do processo de ensino, dando a sua contribuição pessoal para o desenvolvimento do trabalho pedagógico.
    Ana Maria - Língua Portuguesa

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  10. Componente Curricular Língua Portuguesa
    Com relação às práticas artístico-literárias, achei interessante a organização dos conteúdos, que partem do que é mais próximo do aluno - o estudo das produções literárias de autores da literatura brasileira contemporânea no 1º ano -, deixando para o final do ensino médio o exame da produção literária dos séculos XVIII, XVII e XVI. O percurso, nesse sentido, é o inverso do que fazemos hoje na escola, pois começamos com a literatura da Idade Média em Portugal (cuja linguagem, no meu entender, “assusta” os alunos, recém-chegados do ensino fundamental).
    De resto, como já apontou a Profa. Carmen ao tratar da disciplina de Inglês, os conteúdos, em linhas gerais, não diferem dos contemplados nas DCEs: a ênfase recai sobre as práticas de compreensão e produção de textos orais e escritos, na perspectiva dos gêneros do discurso. (Denise)

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