sexta-feira, 26 de outubro de 2012

4ª REUNIÃO PEDAGÓGICA ON LINE

Caros Professores

Esta é a nossa 4ª e última Reunião Pedagógica de 2012.
Pela experiência vivenciada neste ano novamente nossa reunião será On line.
Para isso, selecionamos dois textos: "Violência na escola", de Viviane Avelino Marcelos e "A escola hoje e os alunos que não aprendem", de Roberto Leal Lobo e Silva Filho (Folha de São Paulo).
Incluimos tbém um vídeo, "Crianças Veem! Crianças Fazem!" que é uma propaganda australiana sobre a influência do exemplo dos adultos no comportamento infantil.
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Assim, a tarefa é: Ler os textos nesta postagem e ver o vídeo. Ler também a postagem com opinião de pais sobre o texto do Roberto Leal e em seguida, postar comentário.

1. Qual é a sua concepção sobre Violência?
2. Quais são as atitudes violentas que você percebe na rotina de nossa escola?
3. Quais são suas ações diante atitudes de violência?
4. Em que medida o comportamento do professor interfere / influencia no comportamento de nossos alunos?
5. Há possibilidades de reduzir índices de violência em nossa escola? Como? Qual o papel da família nesse aspecto?
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Caso dê algum tipo de erro ao tentar publicar seu comentário, envie o seu texto para o e-mail: pedagogos-zardo@bol.com.br
Interaja também com os colegas, comentando sobre as opiniões publicadas por eles e desse forma enriquecendo nosso fórum.

Coloque seu nome e disciplina ao final do comentário.

Pais de alunos da tarde também receberam o segundo texto por e-mail e realizaram comentários.
Tais comentários poderão ser lidos por professores.
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TEXTO 01
 Violência na Escola

Por VIVIANE AVELINO MARCELOS

A violência é hoje uma das principais preocupações da sociedade. Ela atinge a vida e a integridade física das pessoas . É um produto de modelos de desenvolvimento que tem suas raízes na história .
A definição de violência se faz necessária para uma maior compreensão da violência escolar. É uma transgressão da ordem e das regras da vida em sociedade. É o atentado direto, físico contra a pessoa cuja vida, saúde e integridade física ou liberdade individual correm perigo a partir da ação de outros. Neste sentido Aida Monteiro se expressa " entendemos a violência, enquanto ausência e desrespeito aos direitos do outro"[1]. No estudo realizado pela autora em uma escola, buscou-se perceber a concepção de violência dada pelo corpo docente e discente da instituição.
Para o corpo discente "violência representa agressão física, simbolizada pelo estupro, brigas em família e também a falta de respeito entre as pessoas". Enquanto que para o corpo docente "a violência, enquanto descumprimento das leis e da falta de condições materiais da população, associando a violência à miséria, à exclusão social e ao desrespeito ao cidadão" .
É importante refletirmos a diferença entre agressividade, crime e violência.
A agressividade é o comportamento adaptativo intenso, ou seja, o indivíduo que é vítima de violência constante têm dificuldade de se relacionar com o próximo e de estabelecer limites porque estes às vezes não foram construídos no âmbito familiar. O sujeito agressivo tem atitudes agressivas para se defender e não é tido como violento. Ele possui "os padrões de educação contrários às normas de convivência e respeito para com o outro" ABRAMOVAY ; RUA ( 2002). A construção da paz vem se apresentando em diversas áreas e mostra que o impulso agressivo é tão inerente à natureza humana quanto o impulso amoroso; portanto é necessária a canalização daquele para fins construtivos, ou seja, a indignação é aceita porém deve ser utilizada de uma maneira produtiva.
O crime é uma tipificação social e portanto definido socialmente é uma rotulação atribuída a alguém que fez o que reprovamos. "Não reprovamos o ato porque é criminoso. É criminoso porque o reprovamos" (Émile Durkheim).
Violência pode ser também “uma reação conseqüente a um sentimento de ameaça ou de falência da capacidade psíquica em suportar o conjunto de pressões internas e externas a que está submetida” LEVISKY (1995) apud DIAS;ZENAIDE(2003).

Tipos de violência
A violência que as crianças e os adolescentes exercem, é antes de tudo, a que seu meio exerce sobre eles COLOMBIER et al.(1989). A criança reflete na escola as frustrações do seu dia-a- dia. É neste contexto que destacamos os tipos de violência praticados dentro da escola:
Violência contra o patrimônio - é a violência praticada contra a parte física da escola. "É contra a própria construção que se voltam os pré-adolescentes e os adolescentes, obrigados que são a passar neste local oito ou nove horas por dia." COLOMBIER et al.(1989)
Violência doméstica - é a violência praticada por familiares ou pessoas ligadas diretamente ao convívio diário do adolescente.
Violência simbólica - É a violência que a escola exerce sobre o aluno quando o anula da capacidade de pensar e o torna um ser capaz somente de reproduzir. " A violência simbólica é a mais difícil de ser percebida ... porque é exercida pela sociedade quando esta não é capaz de encaminhar seus jovens ao mercado de trabalho, quando não lhes oferece oportunidades para o desenvolvimento da criatividade e de atividades de lazer; quando as escolas impõem conteúdos destituídos de interesse e de significado para a vida dos alunos; ou quando os professores se recusam a proporcionar explicações suficientes , abandonando os estudantes à sua própria sorte , desvalorizando-os com palavras e atitudes de desmerecimento". (ABRAMOVAY ; RUA , 2002, p.335) a violência simbólica também pode ser contra o professor quando este é agredido em seu trabalho pela indiferença e desinteresse do aluno. ABRAMOVAY ; RUA ( 2002)
Violência física - "Brigar , bater, matar, suicidar, estuprar, roubar, assaltar, tiroteio, espancar, pancadaria, neguinho sangrando, Ter guerra com alguém, andar armado e, também participar das atividades das guangues " ABRAMOVAY et al. (1999)

Os fatores que levam os jovens a praticar atos violentos
São inúmeros os fatores que podem levar uma criança ou um adolescente a um ato delitivo, a seguir, abordaremos os que acreditamos serem os mais relevantes.
A desigualdade social é um dos fatores que levam um jovem a cometer atos violentos. A situação de carência absoluta de condições básicas de sobrevivência tende a embrutecer os indivíduos, assim, a pobreza seria geradora de personalidades desruptivas. "A partir desse... de estar numa posição secundária na sociedade e de possuir menos possibilidades de trabalho, estudo e consumo, porque além de serem pobres se sentem maltratados, vistos como diferentes e inferiores. Por essa razão, as percepções que têm sobre os jovens endinheirados são muito violentas e repletas de ódio..." ABRAMOVAY et al. (1999) é uma forma de castigar à sociedade que não lhe dá oportunidades.
A influência de grupos de referência de valores , crenças e formas de comportamento seria também uma motivação do jovem para cometer crimes.
"o motivo pelo qual os jovens...aderem às gangues é a busca de respostas para suas necessidades humanas básicas, como o sentimento de pertencimento, uma maior identidade, auto-estima e proteção, e a gangue parece ser uma solução para os seus problemas a curto prazo" ABRAMOVAY et al. (1999), assim, o infrator se sente protegido por um grupo no qual tem confiança. "Valores como solidariedade, humildade, companheirismo, respeito, tolerância são pouco estimulados nas práticas de convivência social, quer seja na família, na escola, no trabalho ou em locais de lazer. A inexistência dessas práticas dão lugar ao individualismo, à lei do mais forte, à necessidade de se levar vantagem em tudo, e daí a brutalidade e a intolerância", (MONTEIRO,2003) a influência das guangues que se aliam ao fracasso da família e da escola. A educação tolerante e permissiva não leva a ética na família. Os pais educam seus filhos e estes crescem achando que podem tudo.
É dentro das guangues ou das quadrilhas como se refere Alba Zaluar que os jovens provam sua audácia , desafiam o medo da morte e da prisão. É uma subcultura criminosa marcada pela atuação masculina (ZALUAR, 1992, p.27).
O indivíduo enfrenta uma grande oferta de oportunidades: o uso de drogas, uso de bebidas alcoólicas, uso da arma de fogo aliada a inexistência do controle da polícia , da família e comunidade tornam o indivíduo motivado a concluir o ato delitivo." Carências afetivas e causas sócio-econômicas ou culturais certamente aí se misturam, para desembocar nestas atitudes" (COLOMBIER,1989,p.35). "A Disponibilidade de armas de fogo e as mudanças que isso impõe às comunidades conflituosas, contribuindo para o aumento do caráter mortal dos conflitos nas escolas" ABRAMOVAY ; RUA ( 2002, p.73) "a falta de policiamento agrava a situação na medida em que a polícia pode ser sinônimo de segurança e ordem" ABRAMOVAY ; RUA ( 2002, p.337)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABRAMOVAY, Miriam; RUA, Maria das Graças - Violência nas escolas. Ed.Unesco, doações institucionais.
ABRAMOVAY, Miriam ; et alli - Guangues , galeras, chegados e rappers. RJ, Ed. Garamond , 1999.
COLOMBIER,Claire; MANGEL,Gilbert; PERDRIAULT,Marguerite . A violência na escola. São Paulo, Ed.Summus,1989.
GUIMARÃES, Eloisa. Escola, Galeras e Narcotráfico. Ed. UFRJ.
SILVA,Aida Maria Monteiro. EDUCAÇÃO E VIOLÊNCIA: qual o papel da escola? www.dhnet.org.br/inedex.htm, 2002
SILVA,Aida Maria Monteiro. A VIOLÊNCIA NA ESCOLA : A PERCEPÇÃO DOS ALUNOS E PROFESSORES. www.dhnet.org.br/inedex.htm, 2002
ZALUAR, Alba (org). Violência e educação. São Paulo, Cortez editora, 1992

[1] Aida SILVA , EDUCAÇÃO E VIOLÊNCIA: qual o papel da escola? www.dhnet.org.br/inedex.htm, 10/01/2003
 

 TEXTO 02
A escola hoje e os alunos que não aprendem

Por ROBERTO LEAL LOBO E SILVA FILHO

É preciso rever modas como o valor universal do trabalho em grupo, a 'postura crítica' em vez do conteúdo, a profusão de tudo que é 'social' ou extracurricular

A educação brasileira está em crise. Além da recorrente violência escolar -a imprensa noticia com frequência casos de alunos armados ou com drogas, além de agressões a professores-, pais e filhos parecem achar que a escola não pode contrariar os alunos ou exigir desempenho.
As próprias famílias não conseguem impor limites aos filhos - às vezes, nem os pais têm limites-, algo que se espraia à sala de aula.
Esse problema, que está se tornando quase epidêmico no Brasil, não é desconhecido em outros países.
Neste momento, vale lembrar um livro francês que nunca foi muito divulgado no Brasil. Para quem está preocupado com a situação das escolas, vale ler "A Escola dos Bárbaros", de Isabelle Stal e Françoise Thom, publicado no Brasil pela Edusp ainda em 1987, apontando um cenário que só se agravaria no Brasil nas décadas seguintes.
As autoras são duas professoras francesas que contam a degradação que viam surgir nas escolas daquele país já na década de 1980. Os problemas que elas enxergaram nunca soaram tão familiares.
Elas consideram que a falta de disciplina nas escolas reflete uma sociedade que "adota o prazer como o ideal, em todas as direções - para tal sociedade, o objetivo da civilização é se divertir sem limites".
Ou seja, a escola desistiu de conduzir os jovens à vida adulta.
Nesse sentido, as autoras acertam em cheio ao apontar a profusão de práticas extracurriculares, fáceis e sem conteúdo, que servem para matar o tempo do jovem, como um dos grandes problemas da escola de hoje em dia. Os pais brasileiros podem reconhecer com facilidade essa moda dominando também as nossas escolas.
Nas palavras das autoras: "É uma enganação afirmar que a inaptidão para expressar-se, que a ignorância crassa em história, em geografia, em literatura e a incapacidade em seguir um raciocínio elementar" sejam um preço que tenhamos de pagar para que todos se sintam à vontade na escola, permitindo a "inclusão" de todos os alunos.
Sob o pretexto de instaurar na escola a igualdade, o ensino é nivelado por baixo. Não há como escrever melhor do que elas: "A ambição da igualdade a todo preço desencoraja o esforço de aprender, tipicamente individual".
Não se pode abandonar o ensino de conteúdo ou deixar que os alunos escolham o que querem aprender. É possível incluir todos os alunos na escola -isto é, democratizar o ensino, criando uma escola que atenda à massa- sem a atual catástrofe.
Além dessas teses, as autoras criticam, com muita dureza, pedagogos, professores, administradores, sindicatos de professores e a nova geração de pais.
Os sindicatos, especialmente, estão mais preocupados em defender a mediocridade e o corporativismo. Eles apontam soluções simplistas para todos os males que afligem o ensino básico, como o aumento dos orçamentos ou ações tecnológicas nas escolas.
Isso sem falar nas ideologias que banalizam o ensino, como se o papel principal da escola não fosse tirar o aluno da ignorância.
O livro pode ser ácido e ter adjetivos em excesso. Pode até ser injusto com relação à importância de democratizar o acesso à educação, algo fundamental para diminuir as injustiças da sociedade.
Mas ele é preciso ao defender a destruição de alguns paradigmas tão em moda no Brasil, como:
- A qualidade inquestionável e universal do trabalho em grupo;
- A "postura crítica" sobreposta à absorção de conhecimento;
- A frouxidão e a permissividade em vez de disciplina e cobrança;
- A prioridade das atividades "sociais" em vez do estudo persistente;
- A valorização dos pesquisadores de banalidades;
- A ênfase nas metodologias em vez dos conteúdos.
Vale a reflexão: quantas gerações de alunos serão prejudicadas até o estudo persistente e o conteúdo voltarem a ser valorizados?

ROBERTO LEAL LOBO E SILVA FILHO, 74, professor titular aposentado do Instituto de Física de São Carlos da USP, é presidente do Instituto Lobo. Foi reitor da USP

FONTE: Folha de São Paulo, São Paulo, terça-feira, 23 de outubro de 2012.


VÍDEO
Crianças Veem, Crianças Fazem





70 comentários:

  1. 1. Falta de amor, afeto, que gera baixa auto-estima, e carência afetiva. Violência é uma das válvulas de escape. Cranças e adolescentes, quando amados e aceitos, geralmente não são violentos.
    2.Preconceito, agressões verbais, rixas.
    3.Orientar; citar exemplos positivos. Procuro indicar caminhos construtivos, de autoconhecimento, autocompreensão, autoaceitação, para que possam perceber a necessidade de aceitar os outros.
    4.Nem sempre é facil, mas em muitas situações a calma deve vir do educador. O professor deve exercer a sua autoridade com calma e sabedoria para interferir positivamente no ambiente ou em uma determinada situação.
    5.Há.Conscientização e contextualização permanente. A família deve saber dos fatos; os pais devem acompanhar os casos mais graves. A escola talvez possa oferecer oficinas ou palestras sobre o assunto. A grande responsabilidade ainda é dos pais ou responsáveis.

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  2. Toda e qualquer ação que não reconheça e respeite o outro como um ser diferente.
    Nossos alunos são indivíduos que não interagem de forma a modificar as suas atitudes. Reproduzem o que existe de ruim nas relações interpessoais encontradas nos meios de comunicações (rádio televisão, cinema, internet, etc), no ambiente escolar e até mesmo na sua casa.
    Atualmente as escolas estão enfrentando diversos tipos de violência, como: agressões verbais, brincadeiras agressivas, falta de respeito, vocabulário agressivo, droga licitas e ilícitas, destruição do patrimônio, excesso de alunos nas salas de aula, falta de todo e qualquer apoio por parte do poder público, entre outros.
    Acredito que o professor deve, em primeiro lugar, conhecer o seu aluno a partir de um olhar diferenciado, não como mãe/pai, mas, como professora. É possível utilizar alguns momentos para conversar assuntos diferenciados. Também, é importante o professor não responder a um ato violento como outro ato violento, como, por exemplo, gritar; apesar de que, em alguns momentos, isso acabe fugindo do controle. Faz-se necessário expor que professor é um alvo direto dessa violência, e muitas vezes, até por falta de apoio, sozinho perde esse controle.
    Como podemos observar no filme, o aluno é um reflexo dos mais velhos e, o professor, para muitos, é modelo, exemplo de conduta e civilidade.
    Para reduzir esse índice de violência em nossa escola é necessário que haja uma ação conjunta entre a comunidade escolar e o poder público. Mesmo assim, não é possível achar que a escola é o espaço social ideal para salvar esta situação. Devemos compreender que a violência não é da escola, mas sim da sociedade como um todo. A diminuição de alunos por sala, por exemplo, ajudaria a amenizar uma das questões que a escola enfrenta. Lembremos que a escola tem o papel de produzir conhecimento e não a transforma-la num consultório médico, psicológico, fonoaudiólogo etc. Parece que, tudo que a sociedade não consegue resolver, cabe à escola tal tarefa. Sem professores devidamente preparados e mínimas condições para se colocar em prática teorias e conceitos, isso não possível.
    Nesse sentido, não devemos deixar que a escola assuma o papel do estado e da família. A família, cada vez mais desestruturada em todos os aspectos, deve reassumir suas obrigações quanto aos seus filhos.
    Profª Joceli Arantes (História)

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    1. Olá Profª Joceli!
      Suas pontuações são muito bem colocadas e quero ressaltar o ponto que considero de extrema importância. O professor deve conhecer o seu aluno e para tal não precisa ser terapeuta nem tam pouco assumir papel da família, mas a partir do momento em que vejo o meu aluno com olhar diferenciado, passo a compreendê-lo melhor.
      É uma hipocrisia achar que a escola não possa fazer nada, podemos sim, desde que façamos a rede se mobilizar para uma ação conjunta.

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  3. 1) Na minha concepção, violência é a ação humana que causa danos psicológicos ou físicos a uma ou mais pessoas, animais, meio ambiente ou a si próprio.
    2) Falta de respeito e tolerância de alguns para com os outros, a predisposição em ser agressivo com outras pessoas com as quais não simpatizam.
    3) Procuram ser preventivas através de discussões gerais com o grupo sobre disciplina, respeito e educação, tomando até mesmo exemplos do cotidiano da sociedade no que diz respeito aos vários tipos de violência.
    4) Como diz aquela frase “Respeito é mercadoria de troca.” Logo podemos derivar que a agressividade e a violência também geram agressividade e violência. Normalmente nosso comportamento causa reflexo, como se fossemos espelhos.
    Obviamente existem casos em que a agressividade, intolerância e a violência vem de um histórico de criação, educação e meio onde vivem os jovens e que acabam trazendo para dentro das escolas
    5) Considero ser bem mais difícil reduzir estes índices com as pessoas que já trazem em sua criação comportamentos questionáveis sob o ponto de vista da não violência. O papel da educação, da boa criação é imprescindível da família lá na infância, pois uma família estruturada, que preocupou-se em educar seus filhos com amor, responsabilidade e atenção, oferecerá para a sociedade atual um bom cidadão, assim como a falta destas condições contribuirá para o contrário.
    Professor Vladimir Rodrigues – Ed Física

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    1. Será que os casos de violência nas escolas aumentou nas últimas décadas ou ela sempre existiu e agora está mais em pauta? Uma coisa é certa, não é na escola que a violência nasce. E também não é a escola que vai acabar com a violência das ruas...Ela nasce em casa, nas ruas, nos clubes, no trânsito etc etc.. Ela também não vai acabar na escola. A escola até tenta fazer com que os alunos sejam menos violentos, mas fracassa porque o papel da escola é outro,no meu entender. É claro que os professores devem sempre ter em mente que certas atitudes( uma repreensão, uma chamada de atenção, uma cobrança mais contundente, um grito por silêncio depois de perder a paciência) podem gerar ( um tipo) de violência, mas são momentos que fazem parte e certamente não tornarão mais ou menos violentos os alunos que já o são. Existem turmas incontroláveis que só te ouvem se você der uma basta ( bem sonoro) pra depois começar a falar(com calma).
      A desagregação social, a exclusão, as drogas, o abandono familiar, a liberdade desassitida, a falta de perspectiva no futuro, estão tornando as pessoas e os alunos violentos demais. A própria sociedade está mais violenta. Hoje mata-se por qualquer coisa e há uma certa banalização da vida, grande parte por culpa da mídia que nos bombardeiam com casos extremos a todo instante, e de maneira sensacionalista.
      Vivemos numa complexidade de valores( Edgar Morin), atitudes, opiniões que fazem com que pensemos até em questionar até que ponto a violência não vem da própria família... repetimos sem cessr que a falta de família estruturada faz com que um indivíduo, dentre outras coisas, torne-se mais violento. Mas não podemos descartar a hipótese de que às vezes a violência vem do seio da própria família. Não estamos lá o tempo todo pra saber qual núcleo familiar é violento ou não. E às vezes o aluno mora somente com uma avó ou uma tia ( não é uma família nuclear) e não é violento, ou não tem atitudes violentas, não te desrespeita. Dentro de sala de aula, podemos perceber que todos falam ao mesmo tempo! é difícil estabelecer um diálogo numa aula normal em que quando um fala, os outros prestem a atenção e esperem sua vez para falar. E seria justamente por aí que deveríamos iniciar, pelo respeito ao outro quando este está falando. Pelo diálogo. Mas isso é utopico. Marilise-artes.

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    2. Olá Profª Marilise!

      Se analisarmos o contexto histórico da sociedade medieval até a sociedade contemporânea/moderna podemos concluir que a violência sempre existiu, porém o contexto atual da sociedade mudou e mudou muito.
      Então vem a aeguinte pergunta: O que é família estruturada? Pois segundo os estudiosos da psicologia afirmam que o que é estruturante para um pode não ser para outro.
      Vejamos a nossa realidade, pais/responsáveis que saem para trabalhar muito cedo e só retornam no inicio da noite e os filhos ficam sozinhos na maioria dos casos e não tem com quem conversar, dialogar, saber que quando um fala o outro deve ouvir. Portanto, ao chegar na escola o resultado é este cenário que você descreveu.
      A violência a meu ver é esse filho que não tem referência presente e daí vai para escola com atitudes violentas.

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    3. Márcia, as vezes tem referencia e família, mas como mencionei no texto, a referencia é a da violencia...mas como há uma complexidade de tudo hoje em dia, pode acontecer de ter uma referencia de não violencia e vai pra escola e torna-se violento...ninguém pode afirmar mais nada no contexto atual!

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  4. 1) Para mim, violência é todo tipo de agressão, seja ela física, moral, psíquica, social, cultural, intelectual, etc., independente de ser real ou simbólica.
    2) Para mim a própria rotina da escola é uma violência, ou seja, a escola está permeada daquilo que Bourdieu/Passeron, denominaram de violência simbólica. Além disso, podemos visualizar alunos que depredam o patrimônio, desrespeitam outros alunos e professores, aqueles que praticam o bulling cotidianamente, etc.
    3) Como professora e como cidadã, procuro orientar e conscientizar nossos alunos no sentido de que para tornar a sociedade um espaço para todos, é preciso respeitarmos uns aos outros, além de conservar o patrimônio que é de todos.
    4) Numa sociedade como a nossa, em que as diferenças de toda ordem, provocam reações de discriminação e preconceitos, onde os valores sociais, éticos e morais, perderam espaço para o individualismo e para o consumismo, nosso comportamento, pode sim, provocar no aluno, todo tipo de reação, sejam elas positivas ou negativas, até porque, o próprio sistema escolar faz parecer iguais indivíduos que na sua essência são extremamente diferentes.
    5)Como professora e como socióloga, acredito que há sim a possibilidade de diminuirmos a violência no interior das escolas, mas para isso, teríamos que reformular todo o sistema, teríamos que pensar, que criar um novo modelo, ou seja, uma escola que fosse pensada e organizada por todos que dela precisam e que a frequentam, e acima de tudo, que atendesse de fato os anseios reais de aprendizagem e de formação dessa juventude do século XXI.
    Professora: Augusta Aparecida da Silva - Sociologia

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    1. Olá Profª Augusta!

      Concordo quando diz que é possível sim diminuirmos a violência no interior da escola, desde que, atendesse de fato os anseios reais de aprendizagem, pois ainda temos professor que não consegue se adaptar as exigências da juventude do século XXI.

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    2. Adaptação essa não só do professor, mas tambem do aluno, todos temos que nos adaptar às várias mudanças que ocorrem diariamente e no seu tempo. Talvez já vivemos tempos de violência maior, contudo, agora, ela é mais difundida diante dos meios de comunicação que nos permeia. Como fazer uma mudança? Creio que devemos resgatar os velhos, porém sempre atuais, costumes de convivência e respeito mútuo, os tais "por favor, desculpe, com licença, muito obrigado . . . já ajudaria a todos.

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    3. Este comentário acima foi meu, esqueci de assinar. Professor Rogério Larini

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    4. Olá Profª Augusta, tudo bem com você?
      Profª Marcia, a questão do adaptar significa que apenas nos tornamos marionetes de uma sociedade ou de uma escola que nos quer facilmente moldáveis. Penso que processo de mudança seria mais apropriado. E nesse processo professores e alunos são agentes que contribuem para mudanças significativas. E para isso é importante cada um perceber o quanto somos importantes. Não falo apenas de professores e alunos mas de toda comunidade escolar. Como seremos espelho para nossos alunos se as pessoas que trabalham dentro do espaço escolar não estão integradas, onde há separação entre quem é aluno, professor, funcionário de apoio, secretaria, pedagogia e direção? É necessário termos integração e responsabilidade de uns para com os outros.
      É só para por pimenta na discussão.
      Abraços.
      Salvina - Sociologia

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  5. Débora - Matemática27 de outubro de 2012 às 09:01

    A violência é todo ato que agride o(s) outro(s) de alguma maneira, seja ela física ou moral. E, atualmente é o grande centro dos problemas escolares, pois apresenta-se de forma generalizada entre os alunos através da agressividade na maneira de falar com o outro, seja com o professor ou com os colegas de turma, tornou-se algo natural entre eles. Sendo assim, percebo que aquilo que deveria ser função da família - a arte de educar - passou também a ser papel da escola. A todo momento me vejo ensinando aos alunos como devem ser comportar ou agir em determinadas situações e me alegro ao ver que muitos começam a agir da maneira ensinada. No entanto, vale ressaltar o vídeo apresentado no blog, pois as crianças e os adolescentes aprendem mais com gestos do que com palavras e, é claro que, a postura do professor tem que ser condizente com o que ele diz - não adianta o professor cobrar pontualidade do aluno se ele não é pontual ou ainda exigir responsabilidade no cumprimento das tarefas e ele não demonstrar o mesmo. Mas, apesar da escola estar assumindo um papel que não deveria ser dela, isso não isenta a família do mesmo, pois se a família não apoiar o trabalho realizado pela escola e, principalmente, "falar a mesma língua da escola", o aluno ficará confuso e não conseguirá distinguir o que realmente é correto, somente através da união entre família e escola, pode-se minimizar as ações violentas no ambiente escolar.

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    1. Olá Profª Débora!

      É isso mesmo, temos uma responsabilidade muito grande perante nossos alunos. Partindo da premissa que na vida tudo é uma via de mão dupla, devemos ser condizente com o nosso discurso para que não façamos exatamente o oposto do que cobramos.
      Afinal, em muitos casos o nosso aluno tem no professor(a) a sua referência.

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    2. Os alunos sempre fazem experimentos com os professores, provocam para ver como respondem, abre-se aí então as perspectivas para pensar a real educação. Cabe ao professor significar sua postura como educador, lembrar que a Educação contém dentro de si o espírito da ordem.
      Ivani Pedagoga

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  6. Violência é a falta de respeito para com o próximo. Percebo que os alunos que não tem respeito com os colegas ou professores também se comportam da mesma forma em casa com seus familiares. Os pais devem ensinar seus filhos a partir do exemplo dado no dia a dia do convívio familiar, não adianta ensinar com palavras se o exemplo é contraditório. Um ato vale mais do que mil palavras, é o que vai ficar na cabeça da criança ou adolescente. Os pais devem se policiar constantemente para agir de forma correta e dar o melhor exemplo aos seus filhos. Assim como os pais, nós professores, além de cobrarmos de nossos alunos respeito para conosco e com os colegas devemos mostrar e ensiná-los por meio de exemplos e muita conversa que a violência não leva a lugar algum e que a melhor forma de resolver qualquer problema é o diálogo, priorizando o respeito para com o próximo.
    Professora Karina Reichel Rodrigues - Inglês

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  7. José Melquíades Ursi27 de outubro de 2012 às 10:43

    Ao ler os dois artigos postados, abre-se leques distintos na forma e conteúdo. Abrimo-los lentamente para apreciar com olhar crítico e até estético (no sentido de apreciar o belo dos argumentos, no seu significado). Enquanto os abrimos, fazemos o mesmo com nosso leque de reflexões, colocando-o em paralelo para provocar discernimento. Ou seja, acrescentamos glamour a nosso leque ao apreciar considerações recebidas, mas podemos também oferecer complementos àqueles a nós apresentados.

    Assim, além da tipificação da violência apresentada por Viviane Avelino Marcelo poderíamos acrescentar a violência mediática, quem sabe muito mais preocupante e perniciosa que violência contra o patrimônio, violência doméstica e violência simbólica por se tratar de incentivadora camuflada das violências tipificadas pela autora.

    A violência mediática minimiza a capacidade de pensamento e, assim, sorrateiramente abre espaço para vender o encanto inerente ao mercado. É preciso pois consumir para o indivíduo (assim no particular) se sentir bem, para até encontrar a felicidade. Esse é o pano de fundo na escalada da inversão de valores e estímulo à competição desregrada, raiz de qualquer violência. A propaganda apequena iniciativas pessoais e a produção integrada e livre.

    Pais ou responsáveis pelos filhos integram hoje a roda vida daqueles que aceitaram comprar os filhos com a oferta e variedade dos produtos a consumir, agregados ao valor falacioso da marca, sem lhes oferecer o espaço da afeição para sentir, pensar e agir juntos. Daí, a meu ver, a explicação para a universalização e crescimento espantoso da violência sob o espectro de qualquer feição e atributos que queiramos lhe dar. A escalada da violência ganha o conceito de competição desigual entre os que podem ou não comprar.

    Diante disso, as escolas deveriam abrir espaço maior para que seus alunos atuem coletivamente e realizem atividades propostas por eles para que se sintam portadores de valores próprios e diferentes daqueles que fazem deles seres passivos, recebedores de um processo e quase nunca não animadores dele.

    Claro que há risco em oferecer oportunidades para ações criativas aos alunos, ao se organizarem coletivamente, mas esse é o preço da liberdade pensadora e que se realiza de forma assertiva. Disciplina faz-se pela valorização de iniciativas individuais e coletivas e não pela intimidação, embora não se prescindam tomadas de posições incisivas, quando necessário.

    José Melquíades Ursi
    Filosofia e Sociologia

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    1. Prof. José,

      Bela reflexão e análise, que dispõe claramente a sua disciplina escolar. Ao se referir a violência midiática, brilhantemente faz uma análise da periculosidade comunicativa de tal meio, que a meu ver, também representaria uma violência simbólica, com efeitos morais, culturais, econômicos, físicos e psicológicos. E nós, enquanto escola, temos que conviver e sobreviver duramente a esta realidade com conhecimento, como o expresso pelo seu texto. Abraço! Pedagoga Michele.

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    2. Parabens pela sua análise Professor José, como sempre nos enriquecendo com sua grandiosa participação e comentários reflexivos, ainda mais diante de uma fato de suma importância que é a violência em todas as suas formas. Professor Rogério Larini

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    3. José, a mída ( aquela que te diz compre isto, faça aquilo) só tem poder porque quem a obedece não tem um mínimo de discernimento sobre o verdadeiro poder que ela exerce sobre as massas. Perderam o sentido da vida. Os pais não assistem tv junto com os filhos então não podem estar sempre alertando-os para determinada propaganda que os convida a serem mais por terem mais( ou talvez nem eles mesmos saibam) Cabe nós, professores. No facebook, todos estão felizes e sorridentes então como é que "só eu estou triste"? Os excluídos querem ser incluídos a qualquer preço porque acreditam em tudo o que vêem...Um dos aspectos da violência pode estar ligado a isso mesmo. abraço. Marilise.

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    4. Olá Professores: José, Rogério e Marilise.
      Gostei de suas argumentações Marilise. Enquanto não oferecermos, uma vez que os pais não o fazem ou não conseguem fazê-lo, condições aos nossos alunos de questionarem o papel dos meios de comunicação de massa e suas influências, também descumprimos um papel fundamental do processo de educação escolar. Na minha perspectiva, esse é sim um dos aspectos da violência.
      Abraços!
      Salvina - Sociologia

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  8. José Melquíades Ursi27 de outubro de 2012 às 10:49

    Correção: Em vez de roda vida, lê-se roda viva.

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  9. Professora Solange, Geografia27 de outubro de 2012 às 14:12

    1. Qual é a sua concepção sobre violência?

    É uma transgressão da ordem e das regras da vida em sociedade. É o atentado direto, físico contra a pessoa cuja vida, saúde e integridade física ou liberdade individual correm perigo a partir da ação de outros. 

    2. Quais são as atitudes violentas que você percebe na rotina de nossa escola?

    A agressividade verbal e às vezes física, dos alunos em determinadas brincadeiras entre eles mesmos.
    A falta de limites e discernimento em atitudes comportamentais.
    As violências que se manifestam no cotidiano das relações sociais, expressas em xingamentos entre alunos, insultos de alunos a professores e afrontas entre professores.
    A violência que as pessoas fazem através de bulying 
    3. Quais são suas ações diante atitudes de violência?
    Não há uma postura única, para cada caso e cada pessoa temos uma reação diferente então acredito em agir com o bom senso uma vez que as vezes alguns casos de violência acontecem quando menos esperamos.

    4. Em que medida o comportamento do professor interfere / influencia no comportamento de nossos alunos?

    Acredito que o relacionamento entre professor e aluno é o fator que mais favorece a aprendizagem e o bom desempenho, entre todos os demais elementos envolvidos - como condições de trabalho, tempo que os pais passam com os filhos, número de alunos por classe etc.
    Pois nós professores buscamos identificar e trabalhar interesses, acreditando que todos podem progredir.
    Construir essa relação pode demorar, mas garanto que jamais será perda de tempo.
    Temos que como acolher o alunado.

    5. Há possibilidades de reduzir índices de violência em nossa escola? Como? Qual o papel da família nesse aspecto?

    Acredito que o caminho mais eficaz para combater a violência na escola é a integração com a comunidade, que passa a respeitar o papel social da escola (ensinar) e a reconhecer que aquele espaço é de todos e passe a ser parceira do bairro e das famílias.
    A aproximação (que já esta começando) que é o diálogo com os pais. Envolvê-los no acompanhamento da aprendizagem, dos êxitos e das dificuldades dos filhos ajuda a romper o empurra-empurra sobre a responsabilidade pelo sucesso (ou o fracasso) escolar. 

    Solange, Geografia

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  10. Professor Mario, Espanhol27 de outubro de 2012 às 14:15

    Quando Gandhi afirma que “PARA QUE O MAL TRIUNFE BASTA QUE OS BONS NÃO FAÇAM NADA”, talvez não previsse que um dia esta afirmação pudesse adequar-se à realidade escolar.
    A maioria dos nossos alunos são bons! Porém, têm medo de envolver-se, de tomar posições, compromissos que os levariam a ir contra a maré de indiferença, e assim impedir e acuar aqueles que querem delinqüir, pichando, vendendo ou consumindo drogas, depredando o patrimônio escolar, ou enfrentando o(a) professor(a) quando este(a) cobra com mais firmeza as lições, os trabalhos ou posturas escolares.
    Quando Roberto Leal retoma as autoras francesas de "A Escola dos Bárbaros", lembra que um dos aspectos da falta de disciplina nas escolas reflete uma sociedade que "adota o prazer como o ideal, em todas as direções - para tal sociedade, o objetivo da civilização é se divertir sem limites".
    Creio ver exatamente isso refletido no comportamento de nossos “bons” alunos. Denunciar não dá prazer. Estudar não dá prazer. Ajudar, vigiar, motivar, ser solidário, voluntário, segundo este ponto de vista, não dá prazer. De forma que, temos um sem número de “gente boa” de braços cruzados. Enquanto isso, avança a indiferença, a pichação, a droga, o “isso não vai dar em nada”...
    Quando dizemos que “criança vê, criança faz”, é exatamente isso: vemos a indiferença dos bons, e vemos o avanço do descompromisso, do descaso governamental, familiar e, em muitos casos, até acadêmico.
    Se a sociedade está em crise de valores, a família também está. Nossas escolas apenas são um pobre reflexo de todo este caleidoscópio.
    Creio que estamos no caminho certo. Chamar as famílias, conversar com os estudantes, colocar frases motivacionais nos murais das salas, debater sobre os conflitos e as crises e a colocação das câmeras para inibir algumas coisas, tenho certeza que estão produzindo seus frutos.
    Falta motivar os bons alunos, os bons professores, os bons funcionários, toda gente boa, a descruzar os braços!!!

    Prof. Mario Canisio Steffens
    CELEM - Espanhol

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    1. Professor Mário, concordo plenamente que os bons ao calarem-se permitem que o mal triunfe! Mas não podemos colocar dentro deles uma vontade de se manifestar que seria o antidoto para tal.Podemos incentivá-los, mas motivação é outra coisa...vem de dentro da pessoa. Então cabe a pergunta: Por que será que os bons tem medo de se envolverem? Acho que porque deve dar muito mais trabalho do que não fazer nada... e acabam se calando. Quanto às câmeras, são necessárias, mas não educam, não moralizam...têm o papel de inibir. E ultimamente vemos que nem as câmeras estão fazendo efeito porque não enibem mais ninguém, os atos violentos estão acontecendo com elas ou sem elas infelizmente.Abraço. Marilise.

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  11. Professora Graziella, Língua Portuguesa27 de outubro de 2012 às 14:19

    Olá pessoal,
    Minha concepção de violência é todo o ato utilizado para impor ou mesmo desrespeitar os direitos dos outros, sendo estes, colegas de trabalho, familiares, amigos ou alunos.
    Vejo que nos perdemos quando esquecemos o sentido da palavra “educação”, palavra esta que é à base de nosso trabalho. Se nós, que somos educadores não ficarmos atento ao significado dessa palavra e buscarmos vivenciá-la a todo instante em nosso ambiente de trabalho, nossa função basicamente deixa de ser.
    Basta olharmos um pouco mais para a maneira como nossos alunos se tratam em sala ou no pátio da escola. Alguns deles deixam explícitos que dentro de suas casas faltam “educação e respeito” uns para com os outros. Tudo o que eles sofrem, inadvertidamente, eles repassam em ambiente escolar, e cabe a nós, por mais difícil que pareça, mostrar-lhes que existem outros exemplos mais produtivos a serem seguidos.
    Quando me deparo com atitudes agressivas dos alunos, geralmente chamo as partes para conversar e explico que existem formas mais racionais para resolverem os problemas, sem o uso de violência e explico também, que devemos tratar as pessoas da maneira como gostaríamos de ser tratados. Geralmente esse discurso resolve, ou pelo menos os fazem refletir. Porém, quando a violência é física, separo as partes e encaminho ao pedagógico para as devidas providências. Fico contente em dizer que, na minha aula, tive um caso de violência física.
    Acredito que nós influenciamos os alunos tanto quanto seus responsáveis. Como? Através de nossa postura. Posso citar como exemplo o palavrão. Quando inicio o ano com minhas turmas, explico que eu não gosto de palavras de baixo calão. Como eu não falo, também não quero ouvir. Portanto, toda vez que ouço um palavrão, chamo a atenção do aluno. A turma começa a ficar atenta e, quando um aluno escorrega, eles mesmos cobram desse aluno. Acho isso bem bacana.
    Acredito que podemos reduzir ainda mais o índice de violência na escola, procurando conscientizar as famílias sobre seu papel na formação de seus filhos através do exemplo e olhando positivamente para nossos adolescentes. Sei que é difícil, mas não podemos desistir.
    Um abraço,
    Profª Graziella.

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  12. Olá Profª Graziella!

    Todo profissional deve estar atento na sua postura no dia a dia principalmente em nosso caso "educadores" que somos em muitos casos a única referência que o aluno tem.

    É isso aí, não podemos desistir.

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  13. Concordo que a violência É imitada pelo aluno. A violência praticada pelos pais, pelos vizinhos, por pessoas desconhecidas e por nós, professores. Mas, quer dizer que tudo que é visto é imitável? Que tal imitar as boas maneiras de muitos alunos, a dedicação e a vontade de estudar? Algo está errado. Sou contra a permissividade, o "trabalhinho" para o aluno que faltou e não se interessou pela sua frequência às aulas. O sistema é permissivo, nós permitimos a "frouxidão e permissividade". Compactuamos com a mediocridade do ensino. Então, quando uma estagiária injeta café com leite ao invés de medicamentos, nos horrorizamos. Este é o resultado final da permissividade, do nivelamento "por baixo".

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  14. Tenho admiração por pessoas, estudiosos que buscam a "perfeição"quando se trata de ser melhor, e buscar o melhor.
    a reflexão sobre os temas abordados no livro vem em ótimo momento, e se faz necessária e importante.
    Em minha prática coidiana, busca a abstenção total do trabalho em grupo, pois não concordo e não vejo produtividade nesta metodologia, entretanto, cabe ressaltar, que em função de vários problemas e dificuldades acabamos tendo que inseri-la em nossa prática pedagógica.

    Ainda em consonancia com as autoras e por experiencia própria, considero o ato de estudar e aprender, uma tarefa dificil, desgastante, porem recompensada pelo ato de "saber".

    O educador não pode mudar o foco e ceder em todos os obstaculos encontrados na transmissão do conhecimento, e deve sim, cobrar o maximo possível de seus alunos, o aprendizado, de maneira, correta, ordenado, e especifico, de acordo com cada conteudo trabalhado, fazendo ainda o aluno buscar a contextualização dos temas, sendo assim, o limite, entre a educaçào, o direito e o dever, e o cumprimento das atividades minimas e necessárias é sim função aluno, e mais do isso, problemas como a agressividade e a violencia em sala de aula tem afetado a aprendizagem dos alunos assim como o comportamento do professor.
    a sociedade precisa exercer seu papel, com limites e responsabilidades, a familia precisa passar conceitos basicos de ética, educação, limtes e respeito, assim como a valorizaçào de seus filhos, para que a formação social do cidadão seja apenas complementada na escola, onde ele vai adquir os conhecimentos.
    Peço desculpas, se me posiciono com radicalidade, mas penso que aluno "não pode fazer o quer, a hora quer quer e do jeito que quer".... e quando nào tiver o limite e o respeito, deve-se haver formas de "punição", pois também somos seres que passaram e passam por dificuldades, limitação socioeconomicas, e nem por isso, eu agrido o professor e os colegas, com o intuito de me defender....
    Vejo o aluno, cheio de direitos, e vejo tambem, ausencia de deveres.....no Brasil como um todo, diariamente, em dois ou mis horarios dos jornais ouvimos agressoes, violencia, espancamentos, e outras ações que requerem limites, entetanto, fico me perguntando: a quem cabe resolver isto? de quem é a responsabilidade? o que fazer para que o individuo não cometa mais tal ato????

    A escola como um todo( funcionarios e principalmente professores), tem sofrido a "ineficiencia do processo", por diversas razões e fatores, então se faz necessário rever conceitos, socais, educacionais e gerenciais,para qu possamos trabalhar um pouco mais em paz, com tranquilidade, com conhecimento, com condições de trabalho e com amor a profissão, e assim, consigamos agregar ensinamento, que é nossa funçào.

    Abraço a todos
    Gilmara.

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    1. Professora Gilmara,

      Adoro a sua autenticidade argumentativa. Realmente tem razão ao defender o nosso papel de instituição de ensino, que tem como objetivo a construção do conhecimento, que deve acontecer pelas aulas dadas, pelo esforço dos alunos em estudar e em conhecer, por meio da aprendizagem significativa(escrevo aqui o ideal). Também considero o limite, os valores morais das famílias dados aos alunos como primordiais para que este processo de aprendizagem e de diminuição ou eliminação da violência se efetive. Abraço, Pedagoga Michele.

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  15. Professora Íris, Filosofia27 de outubro de 2012 às 19:09

    Me parece razoável este pressuposto que na sociedade contemporânea a Escola tornou-se ‘o lugar’ da criança, do adolescente e do jovem, que ela pouco se atualizou ante às mudanças tecnológicas, e que por estes motivos, principalmente a Escola carece de mudanças a fim de dar conta do contingente e das responsabilidades agora a ela incumbidas conforme o colocado no documento da AMPARE .
    Entretanto, a possibilidade de corrigir os problemas de defasagem de uma minoria de alunos (no caso do Zardo não chega a 10%) com um plano pedagógico que se adeque aos problemas particulares que podem estar na origem da defasagem me parece um tanto perigoso. Pois, primeiramente há uma incoerência inicial: o ensino público das séries fundamentais e médio está fundamentado numa educação de massa: salas abarrotadas de alunos, um vasto conteúdo par se dar conta, e políticas públicas que em boa parte se preocupam com estatísticas vazias de aprovação e/ou reprovação de aluno; isto é, difícil neste contexto pensar num plano pedagógico personalizado.
    Em segundo lugar, com base em minha experiência, me parece que os problemas de defasagem a primeira vista parecem estar mais relacionados à desestruturação familiar – falta de atenção, acompanhamento e cobrança dos pais/responsáveis com a vida escolar de seus filhos do que com a capacidade e/ou dificuldade cognitiva.
    Por fim, me parece uma solução bastante simples delegar aos professores/ equipe pedagógica a tarefa de corrigir os problemas da defasagem escolar com um plano pedagógico ‘humanizado’, pois, isto, além de acarretar mais uma tarefa aos profissionais d educação, os quais estão cada vez mais sobrecarregados, minimiza a responsabilidade dos pais para com seus filhos, e das políticas públicas /estrutura educacional que ao invés de investir numa verdadeira assistência ao aluno com problemas de defasagem com uma equipe especializada (assistente social, psicólogo, agente comunitário, entre outros profissionais) que fique sobretudo encarregada destes problemas de específicos, “passa o problema adiante”.
    Posto isto, apenas vejo nisto tudo a vantagem de se falar e pensar no problema da defasagem escolar e com isto vejo também que nesse acaso como alhures cabe ao professor / equipe pedagógica inventar e reinventar soluções para problemas estruturais da educação pública no Brasil e em nosso estado.

    Profª Íris - Filosofia

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  16. Professor Everson - Meio Ambiente27 de outubro de 2012 às 19:14

    Com base nos artigos lidos e no que estamos vivenciando em nosso dia-a-dia, percebemos que a violência em pauta não se trata de um fato da era moderna, sabemos que ao longo da formação da civilização sempre se formaram frentes contrárias ao que poderíamos de chamar paz aos nossos semelhantes. O ser humano sempre atento para práticas consumistas, repressoras, que menospreza o real motivo de nossa existência que é o de viver e viver bem.

    Observamos que em todas as culturas algum tipo de disputa abre precedentes para atos de violência, então o que temos na sociedade hoje simplesmente é a evolução disto, ainda aumentada pela vida moderna em que estamos inseridos. Famílias sem regras, sem participação, sem amor, sem doação, com egoísmo em pauta, soberba, depreciação, abuso, discriminação, ou seja, tudo o que leva a deploração do ser.

    Isto, observamos não só na escola, ocorre em todos os locais em que estamos, seja no transito, na fila do banco, do supermercado, na vaga para estacionar, até na igreja, observamos que o ser dito humano, esta cada dia mais e mais longe da prática do que o sua própria descrição o diz.

    Somos mediadores com relação aos nossos alunos, mas de conhecimento. Estão a atribuir responsabilidades que não são nossas. Ajudamos, construímos conceitos, até mediamos muitos problemas seja na sala ou fora dela, mas os problemas de violência na sociedade possuem endereço e responsáveis, que nada mais é do que a sociedade como um todo, principalmente dentro de nossos lares, onde sempre julgamos estar fazendo o nosso trabalho de construção bem feito. O ser humano sempre “achando” sua perfeição, que os seus atos são os corretos e não os do outro, e ai então o caos se instala.

    Everson Pasquali - Professor disciplinas técnicas meio ambiente

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  17. Professora Célia, Biologia27 de outubro de 2012 às 19:17

    Sabemos que a violência sempre existiu, porém o contexto atual da sociedade mudou.
    Pais e/ou responsáveis saem para trabalhar muito cedo e só retornam à noite e os filhos ficam sozinhos na maioria dos casos, sem ter com quem conversar, dialogar, observar ações e aprender com elas e quando chegam à escola, o resultado é este que presenciamos no dia a dia. Alunos sem limites,índices de violência elevada.
    Creio ser bem mais difícil reduzir estes índices com pessoas que já vem de sua criação, comportamentos questionáveis. O papel da educação se faz necessária lá na infância, com uma família estruturada, que se preocupa em educar seus filhos com amor, atenção, e responsabilidade, que com certeza formará um bom cidadão, bem como a falta dessas contribuirá para o contrário.

    Prof.ª Célia Fylyk- Biologia

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  18. Minha concepção pessoal sobre Violência é que ela existe de várias maneiras, fisíca, por palavras e atitudes, falta de respeito.
    Falta de respeito, vejo e ouço, colegas me relatarem acontecimentos que o corpo discente faz contra o corpo docente, essa é uma grande violência que eu considero.

    Pedagogicamente é de tentar que não aconteça a dita violência, mas não somos robôs, somos pessoas, com sentimentos e quando nos deparamos com uma situação de violência, tendemos a tomar atitudes de compaixão.
    Ao meu ponto de vista, bem pouco, porque dizer nada seria uma mentira, pois a violência e outros problemas que enfrentamos hoje nas escolas, vêm (e ninguém muda minha opinião a esse respeito), vem de dentro das famílias, infelizmente.
    Sim. Como? Boa pergunta, mas tentando trazer a família pra dentro da escola (isso na minha opinião nossa escola já faz e muito bem), fazendo com que elas percebam que sua função, papel, sendo guia para seus filhos, assim ajudando a escola na sua função.

    Prof. Vilmar Marques
    Administração

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    1. Concordo com suas colocações professor Vilmar, o processo de educação começa no berço, com os espelhos familiares, com os quais nossos alunos tem contato.

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  19. A violência a meu ver seria o fato de estar privando alguém de seus direitos ou seja desrespeitando o próximo, existe um ditado que diz “meu direito acaba onde começa o do outro” estar atento ao direito do próximo e respeitar seria o conceito básico para um bom convívio em sociedade, no entanto o que prevalece em nossa sociedade são o egoísmo e o individualismo, “cada um por si e Deus por todos”, seria a frase predominante.
    Exemplo disso seria nosso convívio escolar podemos observar alunos cada vez mais violentos para com seus colegas, sendo com brincadeiras de mau gosto, ou até mesmo partindo para agressão física e muitas vezes por motivos banais. Além do fato de não haver mais respeito para com o professor, praticando contra os mesmos a violência verbal, caso que pode evoluir a violência física.
    Muitas das vezes em que pude estar presente nesses momentos de violência, foi através da conversa que consegui amenizar a situação, isso quanto à violência verbal, pois quando se tratava de violência física, tive de recorrer a ajuda de colegas e pedagogos, pois sozinha fica difícil de separar os alunos agressores.
    O professor pode se transformar em um espelho na sala de aula, pois se tiver atitudes agressivas pode criar alunos que irão refletir esse comportamento com seus colegas e professores, claro que muitos alunos também podem estar refletindo atitudes trazidas do convívio familiar, e nesses casos fica mais difícil estar intervindo.

    Amenizar e até reduzir os índices de violência pode começar através da união de escola e comunidade, estar atento aos problemas dos alunos e encaminhar a possíveis tratamentos em caso de necessidade, o que já é feito por nossa escola e deve continuar, a violência pode ser vista como uma doença da nossa sociedade que pode até não ser erradicada, mas se tratada causa menos danos.

    Josiane Soares - Informática

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  20. 1) Violência em minha concepção é toda ação e omissão que tem a intenção de agredir fisicamente ou moralmente alguém.
    2)Percebo que no nosso dia a dia,”a falta de respeito” gera violência como:agressões físicas e verbais entre alunos,depredação ao patrimônio público e a agressões verbais de alguns alunos com professores.
    3)Minha ação é interferir imediatamente,fazendo o encaminhamento para equipe pedagógica, solicitando a presença dos pais e responsáveis para que possam juntos solucionar os problemas.
    4)Nos dias de hoje,muitos de nossos adolescentes, convivem mais tempo na presença de adultos na escola, do que em suas casas,tendo como referência o professor .Ser um bom exemplo, ser ético,profissional,responsável e comprometido com o nosso trabalho(ALUNOS),tenho certeza que faremos a diferença na formação de nossos jovens.
    5)Sim, eu percebo que na nossa escola já existe uma redução significativa da violência,devido o trabalho integrado e intensivo, que vem sendo realizado, com professores, equipe pedagógica, Direção e a presença de pais na escola. Com certeza o papel da família é fundamental , mas atualmente, algumas não estão conseguindo acompanhar o desenvolvimento de seus filhos,não impondo respeito,limites e valores, ou seja “tudo pode”,e ainda repassando essa responsabilidade para a escola.
    Silvana Matemática

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    1. Olá Profª Silvana!

      É isso mesmo, devido ao trabalho integrado e intensivo, que vem sendo realizado na escola, houve redução da violência sim.

      Isso só nos confirma que quando a equipe diretiva é atuante e a família corresponde os resultados aparecem.

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  21. A violência escolar poderá ser combatida com a união entre: escola, pais e sociedade em geral.Alunos agredidos, livros roubados, alunas assediadas, funcionários humilhados, ofensas entre professores e alunos. Todos esses são exemplos de situações internas à escola que precisam ser enfrentadas com a mesma firmeza com que debatemos a violência do mundo em geral. Do contrário, nosso papel formador não será cumprido. Tudo no ambiente escolar tem caráter pedagógico. Compreender como o abuso do álcool ameaça quem está ao volante (e também quem está nas ruas e no convívio doméstico), desenvolver projetos que mostrem como a intolerância, a injustiça e o preconceito resultam em violência (tanto entre nações como entre pessoas), estabelecer paralelos entre o que se vive na escola e o que se vê fora dela são apenas alguns exemplos de como não fugir dessa difícil questão.

    Profª Sandra Costa- Tec. em Administração

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    1. Concordo plenamente, pois a definição de violência, não se reproduz apenas pelo conceito. Infelizmente hoje ela se manisfesta em toda a sociedade. Vemos em todos os meios sociais o desrespeito com o semelhante e isto reflete no ambiente escolar.
      Ivani Pedagoga

      27 de outubro de 2012 21:55

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  22. A minha concepção de violência é toda e qualquer ação que o indivíduo exerça sobre outro indivìduo com má fé (falta de respeito).

    Na escola percebo entre os alunos a violência verbal, física, emocional, contra o patrimônio e violência domésticica, é isso mesmo, nos deparamos com alunos que são agredidos pelos pais e muitas vezes ficam no anonimato, mas quando se sentem seguros acabam nos procurando e relatando as situações vividas.

    A minha ação depende da situação, pois há momentos em que resolvemos com as partes envolvidas onde as mesmas se retratam (os pais são comunicados via telefone), pois tem os casos em que convocamos a família/responsável para comparecer ao colégio, pois quando há violência do patrimônio convocamos a familia e as mesmas assinam um termo se responsabilizando pelo ressarcimento do dano e nos casos de violência doméstica eu ouço o aluno atentamente e faço as devidas orientações com muita cautela.

    Todos somos sabedores que o professor tem uma responsabilidade muito grande na sua função, pois são modelos para uma grande parte dos nossos alunos. Portanto, o comportamento do professor em sala de aula pode interferir positivamente ou negativamente para o comportamento do aluno.

    Vejo possibilidades sim em diminuir a violência, articulando a rede interna e externa com toda comunidade.
    Devemos nos lembrar sempre, não é fazermos a função da família, mas fazermos a nossa função de educadores e nunca desistirmos.

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    1. Concordo com sua colocação Marcia, ao dizer que somos e realmente somos modelos para nossos alunos, e que nossas atitudes também podem interferir positivamente ou negativamente em seu comportamento, e que a comunidade deve também envolver-se com a escola, principalmente a família, pois é muito pequena a participação dos pais na escola, vamos continuar lutando em prol da paz, beijos Ana/Arte.

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  23. A violência é uma forma de agressividade. E agressividade, é um amplo campo de estudos da Psicologia, havendo vários explicações, sendo uma delas de que o comportamento humasno possui esquemas defensivos de resposta (e portanto agressivos). A violência seria a ação que não é exatamente uma resposta, mas um ataque. Isso quer dizer uma agressividade sem nenhum sentido.
    Conflitos são normais num conjunto de pessoas, porém, quando mal gerenciados geram situações agressivas e violentas.
    Percebo no dia a dia de nossa escola atitudes extremamentes agressivas e ofensivas de alunos. Isto gera mal estar, tristeza e desânimo. Lidar com situações de conflito o tempo todo é algo muito desgastante e percebo que vai tirando aquele gás para resolver. No entanto, a presença de famílias interessadas, professores compromissados e alunos motivados gera a esperança e traz de novo o gás e a força para estabelecer as redes de ajuda.
    Não se trata de tarefa simples. Como diretor auxiliar, articular a rede de apoio de Consleho Tutelar, Posto de Saúde, CREAS, Patrulha Escolar e Família é algo bastante trabalhoso. Porém, a parceria forte que buscamos articular, especialmente com as famílias, tem ajudado muito a reduzir os eventos violentes e agressivos. Cito isso porque, toda vez que convocamos famílias para comparecer, de pronto costumam responder.
    Eliminar completamente a violência não é uma meta, pois respostas com agressão é inerente ao ser humano e os alunos imitam (mesmo inconscientes) as amostras sociais veiculadas pela mídia. Porém, mediar os conflitos, acionar a família e conscientizar os alunos auxilia, e muito, na restauração da paz.

    Fico extremamente satisfeito em perceber nas análises dos colegas o trabalho que cada um constrói para reduzir a falta de respeito dos alunos e a tentativa de construir um espaço que seja de paz.
    Cada um fazendo a sua parte, de modo persistente e sério, certamente melhoraremos mais e mais nossso ambiente de trabalho.

    Alex - Diretor Auxiliar e Pedagogo

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  24. A violência é como um “LEÃO”, temos que vencê-la todos os dias. Não sabemos quais tipos de violências vamos ter lidar diariamente, pois não se prevê o estado emocional do aluno. Fato é que está presente em todas as formas como física, simbólica e patrimonial. A forma mais presente em sala é a verbal, e se não há intermediações pelo professor e equipe pedagógica resulta em violência física. Trabalhar informações extras como violência, drogas e entre outras mazelas sociais, retira o tempo para trabalhar o conteúdo proposto. O professor tem que ensinar, transmitir e despertar o conhecimento e não educar, pois isto é função da família. Penso que o Estado tem por obrigação habilitar profissionais específicos para trabalhar estes problemas na escola, pessoas capacitadas e que sua única função seja com estes alunos “órfãos” e família. Vemos claramente que quando a família é estruturada resulta em alunos equilibrados e preparados para lidar com situações adversas e mais comprometidos com seus estudos.

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    1. Professora Mariane,

      Ótima definição pela utilização da metáfora do leão da violência, presente em nosso dia a dia escolar. Deixa claro o papel da instituição escolar, de ensino e de aprendizagem. Abraço, Pedagoga Michele.

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  25. Com base na leitura e análise dos textos de Marcelos e Lobo e Silva Filho, é difícil elencar e até mesmo conceituar um único tipo de violência. Comumente temos o senso comum de associá-la a questões de ordem física e corporal, que deixariam marcas visíveis. A meu ver, a maior violência é a simbólica, que perpassa invisivelmente e está presente nas ações da escola, na relação professor e aluno, isto é, na gestão escolar como um todo.
    Numa sociedade do fetiche, do prazer imediato, em que o professor muitas vezes pode ser o agressor e a vítima da ação violenta, realmente é muito difícil estabelecer quais atitudes seriam mais acertadas diante deste complexo fato. Primeiramente, temos que ter em mente e aceitar, que a violência está presente no universo escolar, de forma contraditória e muitas vezes invisível. Aceitá-la seria a primeira atitude. Segundo, combatê-la com saber e deixando claro que a função da escola, para além de reprodutora social, é primordialmente de construção do conhecimento, por meio do ensino e aprendizagem.
    O comportamento do professor e dos alunos são influenciáveis devido à relação e interação existentes ao ato de ensino e aprendizagem. Quando um professor entra numa sala indisciplinada e ou se depara com alunos apáticos, desinteressados, numa apologia do prazer social, tendo disponível fácil tecnologia do celular, por exemplo, pode reagir de diversas maneiras: simplesmente seguir o seu planejamento e ser omisso a situação; pode agir com violência simbólica com os alunos, os pressionando a desligar o aparelho, a prestar a atenção, com gritos ou falando da nota das provas; e ainda, tentar interferir no fato pela conscientização, pela retomada dos valores morais, pelo diálogo e interação com a turma, criando o vínculo entre professor e aluno. Sem dúvida, este terceiro ponto, não é um trabalho fácil e deve ser contínuo, da busca do professor pelo respeito dos alunos, pela conscientização da importância significativa de aprender determinado conteúdo e pela sensibilidade do olhar que tal profissional acaba dispensando aos discentes.
    A família passa a ajudar a escola quando estabelece o diálogo com o filho e o acompanhando em sua trajetória escolar, dando apoio e fazendo cobranças para o bom aproveitamento escolar do mesmo.
    Pedagoga e professora Michele.

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  26. Interessantes os textos referindo-se aos diversos tipos de violência. Chamou-me mais a atenção a questão da violência simbólica e os fatores que induzem as pessoas à violência. A sociedade moderna é pródiga em propiciar tais fatores. Penso e me preocupo a bastante tempo com a questão do nivelamento abordada no segundo texto. É uma preocupação constante para nós educadores ver a educação decair e os níveis de exigência baixarem cada vez mais, prejudicando os alunos comprometidos e responsáveis, conforme força à “mediocrização” das aulas e práticas, visando, conforme se lê no texto, promover a inclusão, oentendimento e o alcance dos objetivos por todos (índices de aprovação).
    Violência a meu ver é expor, invadir o espaço alheio, não respeitar o direito do outro, não ser ético na profissão, denegrir a imagem de alguém e tantas outras manifestações corriqueiras, que de tão corriqueiras já passam despercebidas (o caso da visita técnica de ontem é um exemplo). Na escola ocorrem muitas situações de violência. Alunos ríspidos com colegas e cada vez mais com professores, funcionários, pedagogos e até diretores (já ocorreu comigo). Professores também podem protagonizar situações de violência em relação aos alunos: fugir da responsabilidade, não agir, não acatar orientações, omitir-se diante de situações...diretores também podem incorrer em situações de violência sendo truculentos e incompreensíveis com os demais integrantes da comunidade escolar. O profissional sério, comprometido, que tem postura compatível a sua função e responsabilidades deve, em primeiro plano, não incorrer em tais erros e se ocorrer alguma situação que o envolva ou envolva alguém sob sua responsabilidade agir firmemente, desempenhando seu papel de orientar, exortar e até punir regimentalmente, se necessário.

    Prof. Damasceno - HISTÓRIA

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    1. Damasceno, parece mesmo que não podemos "contrariar" os alunos ou exigir desempenho. Isto parece uma afronta para muitos, que acabam se voltando contra você! Parece que o professor deve aceitar qualquer trabalho...afinal o aluno o fêz! E se você diz que ele terá que refazer, ele não aceita. O que mais ouço ultimamente em sala de aula é: estou sem lápis, estou sem caderno, esqueci a régua. Mas o celular está sempre lá, com eles. Este eles não esquecem...
      Quanto às ações corriqueiras que se tornam normais, sexta feira chamei a atenção de 4 alunos( e mandei bilhete para casa)porque eles estavam "brincando" do "hoje não"- conhece? Pois é, é uma brincadeira de se dar socos e tapas e empurrões(gratuitamente)em plena sala de aula. Quando intervi, cheguei junto, sabe o que eles me disseram? Ah! prof. estamos só brincando...Na leitura deles era perfeitamente normal que esta brincadeira se passasse alí, de maneira que eles estavam se divertindo de maneira sadia!eu estava sendo inconveniente e estragando a brincadeira deles- quer dizer:eu é que estava tendo uma atitude violenta( no entender deles é claro).Abraço. Marilise.

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  27. No meu ver a violência inicia-se desde o pensamento e por muitas vezes se torna uma ação negativa perante o outro ou a si mesmo. Nem sempre quem pratica as diversas formas de violência como menciona o texto, tem noção de que uma atitude indevida pode causar,hoje percebe-se muito isto nas redes sociais.Em nossa escola a maior forma de violência que percebo e a falta de respeito ao próximo, a falta de humildade, a maioria quer ser um melhor que o outro e isso faz com que haja inimizades, embora são pocas mais a agressão corporal existe, o descaso com professores, funcionários, pedagogos e até direção, problemas exitem e ningué aluno ou professor deve descontar em ninguém, e se isto acontecer, deve-se ter a decencia de saber se desculpar com o outro, e reconhecer o erro, pois é humano não é mesmo? Mas se deve cuidar para que isso não se torne uma prática rotineira.Quando percebo que alguém está sendo violento a ponto de se pegar eu interfiro chamo a atenção e encaminho à pedagogia para que seja acalmado os animos, mas normalmente eu converso com os envolvidos e tudo se resolve, para outras formas como pixar se eu ver peço para limpar, agressões verbais entre colegas mesmo que não sejam meus alunos eu chamo a atençaõ para que percebam que o que estão fazendo não é do bem, mas por muitas vezes falamos varias vezes e os resultados não acontecem, assim sendo testamos todos os dias os nossos limites e bom senso para manter a ordem, , procuro não perder a paciência, pois acredito que não valerá a pena, temos que dar o exemplo como vimos no vídeo isto é real, somos adultos e concientes de nossas atitudes eu procuro tratar todos com igualdade e com carinho, procuro conversar com o aluno que muda suas atitudes repentinamente e se eu puder ajudar orientando-o ou encaminhando o mesmo para quem possa possivelmente dar-lhe uma maior orientação o faço.Para enfrentarmos estes problemas podemos trabalhar com assuntos que fazem parte do nosso cotidiano como reportagens, propagandas, frases que estimulem a autoestima, debates, palestras,dramatizações com o tema sugerindo soluções pelos alunos, a família deve assumir a responsabilidade de cuidar, zelar, dar amor e carinho, acompahar seus filhos no seu desenvolvimento também educacional, estar presente para que se filho se sinta protegiado . Ana Lucia/Arte

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  28. Professora Dirlene, Química28 de outubro de 2012 às 11:20

    A sociedade vive um sério problema atualmente, a violência, presente nas famílias, escolas, ruas e vários lugares. Todos sofrem com esse mal. Na escola enfrentamos muitas vezes essa situação, a falta de respeito com o professor, uso de palavrões, calúnias contra o professor, bagunças. Frutos da ausência do amor, diálogo e compreensão dos pais, abandono, violências contra eles. Outras situações também acontecem como, a má companhia e o uso de drogas. Situações que são amenizadas através do diálogo entre aluno, professor e equipe pedagógica.

    Professora Dirlene, Química

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  29. Respostas
    1. Infelizmente o que percebemos atualmente é que a violência está tão presente no nosso cotidiano que se tornou "normal", banalizada. O desrespeito entre os próprios alunos, com xingamentos e agressões físicas é para a maioria deles totalmente normal. A falta de sensibilidade, falta de companheirismo impera nas salas de aula. Só se percebe união na hora de encobrir atos errados cometidos por alunos que não são bons exemplos, digamos assim. Um fato que me sensibilizou e demonstra a falta de respeito e violência simbólica, como denominado em um dos textos, foi a falta de solidariedade que percebi dentro de sala de aula,onde um aluno havia sofrido uma perda familiar irreparável, das piores que uma criança poderia sofrer... e logo quando voltou a frequentar as aulas além de não ver nenhum gesto de apoio dos colegas, o que vi foi o menino sendo xingado, criticado, simplesmente por ser um excelente aluno e fazer tudo certo.
      É normal percebermos bons alunos sendo pressionados, mesmo que indiretamente, por outros a se sentirem "culpados" por serem corretos e esforçados, como se o normal fosse ser incorreto, irresponsável e desinteressado.
      No que se refere ao vídeo Children see, children do, retrata exatamente a origem da maioria dos problemas que chegam `a escola. Os alunos, com exceções é claro, chegam de casa com maus exemplos, muitas vezes de familiares e de pessoas do seu convívio fora do ambiente escolar. A escola apesar de ser uma fonte formadora de opinião, não consegue transformar caráter e modificar valores que já estão enraizados nas mentes dos alunos, então o resultado lamentavelmente é esse que vemos, o império do desrespeito.

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  30. Na minha concepção violência é tudo o que fere o direito do outro em todos os aspectos e em todos os lugares. Não é só na escola que presenciamos a violência, também na sociedade que se tornou em muitos aspectos permissiva e como vimos pelos textos não só no nosso país, mas em todos os lugares do planeta.
    Em nossa escola após tantos anos, o que posso falar do que presenciei é que a violência existe, mas mais entre os alunos na questão de brigas seja física ou através de palavras e também quando não há respeito pelo professor, a violência verbal que às vezes se torna mais dolorida que a física.
    Ainda considero a conscientização através do diálogo a única forma que temos a nosso favor. Tento trabalhar a questão do respeito ao outro, os valores que devem ter sido trazidos de casa, isto é da família. Tenho certeza que o comportamento do professor interfere na relação aluno-professor e temos visto alguns casos.
    Não é fácil reduzir os índices de violência. Atualmente é uma tarefa árdua, pois muitas vezes não se tem apoio da família e por não dizer dos órgãos competentes. Na atual situação como amenizar a violência só através da conscientização e da maior participação da família, porque a violência é um reflexo da sociedade.
    Profª Filomena- matemática

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  31. Achei muito interessante os textos e o video.O grande problema é que a violência tem se tornado grande e de proporções inaceitáveis.Os professores estão angustiados, com medo, nunca se sabe o que pode acontecer no cotidiano escolar, os pais, preocupados.Não quero dizer com isso que antes não existia violência. Brigas, agressões físicas, enfim, sempre existiram.O que não existia antes e, que hoje tornou comum é que os jovens depredam a nossa escola, quebram os ventiladores, portas, vidros, enfim, tudo que é possível destruir,e isto tambem é uma forma de violencia e não apenas brigas enter eles,são muitos os relatos de violência extrema no interior das escolas.Por isso, a urgência de se tratar a violência na escola como um trabalho de equipe quanto ao que estamos fazendo hoje e para o fururo. Para isso, é preciso diálogo e propor um novo projeto no qual o bem de todos esteja realmente em vista.
    Profª Tatiana-Física

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  32. 1. Qual é a sua concepção sobre Violência?
    Toda norma violada entende-se como uma transgressão da ordem e das regras da vida em sociedade. É o atentado direto, físico contra a pessoa cuja vida, saúde e integridade física ou liberdade individual são violados desrespeitando os direitos dos outros.
    2. Quais são as atitudes violentas que você percebe na rotina de nossa escola?
    A mais comum de todas é a agressão verbal, no qual os alunos adotam de forma passiva no seu vocabulário, entendendo-se como “normal” estes palavreados. Este tipo de comunicação negativa, muitas vezes leva à agressões físicas pela não compreensão de uma comunicação adequada.
    3. Quais são suas ações ante atitudes de violência?
    As atitudes negativas devem ser reprendidas com cautela, para evitar atritos desnecessários e desviantes na relação existentes no meio de ensino. Deve-se levar o aluno a refletir pelos seus atos negativos e orientando-o com exemplos positivos mostrando a realidade e importância para uma sociedade a qual ele futuramente será responsável de construí-la.
    4. Em que medida o comportamento do professor interfere / influencia no comportamento de nossos alunos?
    A interferência negativa se dá pelo prof., quando age com atitudes equivocadas e cientes , muitas vezes se repetindo no ambiente escolar, pois os alunos de imediato percebem. A influência positiva são os atos que menos são percebidos pelos alunos, mas os que mais devem ser reforçados e repetidos ao longo do ensino.

    Prof. Jorge/ informática
    5. Há possibilidades de reduzir índices de violência em nossa escola? Como? Qual o papel da família?
    A possibilidade sempre existe, porém é tediosa, pois muito se fala, pouco se faz, e o pouco se faz, às vezes leva um bom tempo para surtir efeito e trazendo pouco resultado. Essa construção é longa e deve ser persistente, tentando envolver o máximo de circunstâncias que estão diretamente ou indiretamente ligadas no âmbito escolar, envolvendo o aluno.

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  33. Professora Angélica, Matemática28 de outubro de 2012 às 21:46

    1.Qual é a sua concepção sobre violência ?

    Violência é todo ato de agressão imposto a outra pessoa,seja verbal ,física ou psicológica .Infelizmente a violência é um grande problema na atualidade que vivemos,ela está em todas as áreas ,ambientes e níveis da sociedade.

    2.Quais são as atitudes violentas que você percebe na rotina de nossa escola?

    A falta de respeito e a agressão verbal são os pontos principais ,pois normalmente é a partir delas que se instauram outros tipos de violência (a física ,prática de bulling,a depredação do patrimõnio etc.)

    3. Quais são suas ações diante as atitudes de violência? Primeiramente tentar contornar a situação usando o dialógo e uma conversa de conscientização,pois os alunos agem de forma impulsiva e imatura .É preciso ser ponderado e ao mesmo tempo firme ,pois é de responsabilidade do professor manter o bom ambiente em sala e contornar as situações tensas.

    4.Em que medida o comportamente do professor interfere /influencia no comportamento de nossos alunos ?

    Essa é uma relação complexa.Com certeza o comportamento do professor é fundamental na dinâmica da sala de aula , mas o ambiente escolar é um trabalho que depende dos dois lados envolvidos:os alunos e oo professores.O papel e as obrigações do professor são bem definidos e há a necessidade do aluno também cumprir o seu papel e suas obrigações.

    5. Há possibilidades de reduzir índices de violência em nossa escola ?Como?Qual o papel da família nesse aspecto?

    Sim , sempre há possibilidades .Mas há a necessidade que os PAIS assumam uma responsabilidade maior e real na educação de seus filhos .Acho que eatá havendo uma grande lacuna nas obrigações ,parece que outras prioridades estão sendo colocadas acima dos verdadeiros valores que os pais deveriam dar aos filhos.

    Prof.Angélica -Matemática

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  34. A violência é qualquer tipo de privação dos direitos do outro ou contra si mesmo. Na Escola a violência aparece de várias formas, muitas delas são reflexo da sociedade em que vivemos. O bullying é uma das formas de violência que vem sendo combatida principalmente nos últimos anos e é alvo de debates, pesquisas e ações preventivas. O que observo e fico muito preocupado é a banalização da violência com brigas onde alunos chegam a filmar e divulgar na internet, principalmente nas redes sociais e destas muitas delas envolvendo meninas. Em nosso Colégio fico perplexo ao ver no registro das câmeras cenas de destruição do patrimônio, como aconteceu com alunos de 6° ao 9°ano, destruindo uma mesa de Ping pong. Alguns pais vendo a ação de vandalismo de seus filhos ainda tentam justificar o injustificável e dão força para situações que se agravarão cada vez mais. Educação começa em casa, continua na escola e na vida. Acredito que por mais que os professores, funcionários, direção se esforcem com projetos e medidas preventivas, apenas vamos ter melhores resultados quando as leis forem mais rápidas e eficientes contra aqueles que praticam a violência, inclusive perdendo o direito a Escola Pública e gratuita caso não se submeta as regras de convivência nela estabelecidos.
    Professor Cassio Ed. Física

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  35. Professora Rosalia, Inglês28 de outubro de 2012 às 21:57

    AS CRIANÇAS APRENDEM O QUE VIVENCIAM

    Dorothy L. Nolte

     Se as crianças vivem ouvindo críticas, aprendem a condenar.
     Se convivem com hostilidade, aprendem a brigar.
     Se as crianças vivem com medo, aprendem a ser medrosas.
     Se as crianças convivem com a pena, aprendem a ter pena de si       mesmas.
     Se vivem sendo ridicularizadas, aprendem a ser tímidas.
     Se convivem com a inveja, aprendem a invejar.
     Se vivem com vergonha, aprendem a sentir culpa.
     Se vivem sendo incentivadas, aprendem a ter confiança em si    mesmas.
     Se as crianças vivenciam a tolerância, aprendem a ser pacientes.
     Se vivenciam os elogios, aprendem a  apreciar
     Vivenciam-se a aceitação, aprendem a amar.
     Se vivenciam a aprovação, aprendem a gostar de si mesmas.
     Se vivenciam o reconhecimento, aprendem que é bom ter um objetivo.
     Se as crianças vivem partilhando aprendem o que é generosidade.
     Se convivem com a sinceridade, aprendem o que é veracidade.
     Se convivem com a equidade, aprendem o que é justiça.
     Se convivem com a bondade e a consideração, aprendem o que é respeito.
     Se as crianças vivem com segurança, aprendem a ter confiança em si mesma e naqueles que as cercam.
     Se as crianças convivem com a afabilidade e a amizade, aprendem que o mundo é um bom lugar para se viver.

    Acredito na relevância dos dois textos sugeridos para leitura em nossa reunião pedagógica on line, principalmente o vídeo, onde lembrei-me desse poema citado acima e o livro com o mesmo título e da mesma autora. Cada verso do poema Dorothy transforma em capítulos do livro. O livro é muito importante para nós professores e por tratar-se do mesmo tema sugerido em nossa reunião pedagógica, faço questão de citar as palavras de Jack Canfield, coautor de Histórias para aquecer o coração. E autor do prefácio do livro em questão. ( As crianças aprendem o que vivenciam).
    Descobri o poema “As crianças aprendem o que vivenciam” no princípio da década de 1970, quando estava escrevendo um livro sobre como desenvolver a autoestima das crianças na sala de aula. Apaixonei-me na mesma hora pelo texto e fiz cópias dele para todos os professores da escola em que ensinava. Cada uma das frases parecia conter uma afirmação que eu instintivamente sabia ser verdadeira. Fiquei impressionado ao ver tanta sabedoria contida em tão poucas palavras...
    Em meus 30 anos como educador e coordenador de seminários sobre educação, cheguei a conclusão de que, em geral, todos os pais desejam genuinamente ser mais amorosos, bondosos, compassivos, tolerantes, honestos e justos com seus filhos. O problema é que a maioria nunca fez curso sobre métodos e técnicas especificas de interação, comunicação e disciplina que produzem pais compassivos, amorosos, honestos e justos.
    Nunca conheci um pai ou mãe que acordasse de manhã, virasse para a mulher ou marido ao seu lado e dissesse: “ Acabei que descobrir quatro maneiras excelentes de destruir a autoestima do nosso pequeno Billy. Podemos criticá-lo, ridicularizá-lo, envergonhá-lo e mentir para ele.”
    Ninguém se propõe a magoar seus filhos de propósito e, no entanto, é isso que os pais fazem com frequência. Não é intencional. Costuma ser por inconsciência ou medo que eles transmitem suas crenças limitadas e suas dificuldades emocionais para os filhos.(CANFIELD).
    Em síntese, se todos praticassem esses princípios em seus relacionamentos pessoais, haveria menos violência e menos guerras, menos greves e mais produtividade nos ambientes de trabalho, menos encenação e mais tempo de aprendizado em sala de aula. Acredito que a maioria dos problemas do mundo começa em casa e, tornado-se um pai uma pai e um professor melhor, você estará contribuindo de maneira mais sólida e concreta para a solução dos imensos e aparentemente insolúveis dilemas que enfrentamos no mundo de hoje.

    Professora Rosalia, Inglês

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    1. Olá Profª Rosalia, gostei de suas reflexões. Tenho apenas uma consideração quando aponta, no final de seu texto que "se todos praticassem esses princípios em seus relacionamentos pessoais, haveria (...) menos greves e mais produtividade nos ambientes de trabalho". Infelizmente a questão das greves vai muito além dos princípio citados por você. A estrutura das relações humanas numa sociedade onde a exploração sempre foi a tônica e a base de sua estrutura cria no ser humano a vontade de mudança. Essa mudança provoca a reação daqueles que controlam o processo de produção da riqueza e daí por diante... Onde fica a questão da busca pela cidadania, os direitos civis-políticos e sociais?
      Uma sociedade injusta também não é germem para mais violência? Uma sociedade que impõe padrões de consumo sem oferecer as mesmas condições para todos efetivarem esse consumo também gera mais violência?
      Amor, solidariedade, compaixão, compreensão, ajuda mútua, dentre outros valores humanos são importantíssimos. Como promovê-los num contexto de individualismo e competição muitas vezes oferecido pelas escolas ou em nossas falas em sala de aula?
      É só para pimentar as discussões.
      Abraços:
      Profª Salvina - Sociologia

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  36. PARTE 1
    Os textos dos autores Viviane Marcelos e Roberto Leal Lobo e Silva Filho, pontuaram muito bem as possíveis causas, tipos e consequências da violência. É claro que, para entendermos as origens da violência, encontraremos inúmeras explicações e opiniões. Da desigualdade social até a tendência natural do ser humano para a agressividade.
    Nesse exato momento, estou assistindo uma reportagem no “Fantástico”, da morte de uma jovem por três delinquentes que movidos pela droga, se acharam no direito de tirar uma vida, pois houve reação da vítima. Poderíamos nesse caso, perguntar: De quem é a responsabilidade? Da escola que não soube passar os valores e a instrução corretos? Os pais que não puseram limites? Os próprios jovens que não quiseram seguir um caminho correto? Ou a sociedade que não lhes deu uma nova chance? Onde está afinal, a causa da falta de amor e respeito pelo direito de viver e projetar um futuro? São tantas as perguntas que podemos até achar que não há esperança e que a comunidade escolar está refém da violência, seja ela de que tipo for. Nenhuma ação pode surtir efeito se não houver prevenção e educação, não apenas por uma instituição em particular, mas englobar a família, a segurança pública e a escola.
    Creio que as câmeras podem sim, ajudar a coibir a violência, mas se o indivíduo não desenvolver seu próprio senso moral, na primeira oportunidade, ele cometerá um delito. É claro que estamos falando de pessoas com uma má índole, ou seja, uma tendência de quebrar indiscriminadamente, regras e costumes sociais, que foram estabelecidas justamente para proteger a todos sem exceção. O jovem precisa entender que, para que aja um mínimo de convivência é preciso haver um pacto ou contrato social, estabelecidos para que haja convivência e respeito mútuos. Se essas regras forem desrespeitadas, será necessário uma reparação e consequentemente, uma penalização.
    PROFº MARCOS/FILOSOFIA

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  37. PARTE 2
    Em se tratando de exemplos, fiica mais uma pergunta, os pais e professores sabem quem são as referências dos jovens? Com raras exceções, serão sempre pessoas com grande projeção na mídia, como cantores, atores, esportistas e modelos ou aquele elemento do seu grupo, que aparenta ter mais influência e força . Para isso é passado a todo momento, que eles só serão felizes se tiverem os “símbolos de sucesso” da atual sociedade pós moderna, carros, roupas, celulares, viagens e amor (passageiro, de ocasião e egoísta). Com certeza os pais e professores serão sempre os últimos a serem “imitados”. Quando existe o exemplo, curiosamente ele é negativo, como no caso do vídeo vinculado no blog. Quem não gostaria de ser um Ronaldo (menina dos olhos da Globo), ganhando seis milhões para ter sua cintura reduzida por uma Tv que, vende mais violência que ações positivas dos que estão ajudando o próximo e não são vistas como heróis do nosso cotidiano? É a banalização da violência que choca, mas não é capaz de mobilizar o principal interessado nessa história: o político que anseia por nossos votos!
    Gostei muito da expressão violência simbólica, como bem observou o professor Damasceno. Ela ocorre principalmente quando, um político comete um ato deplorável e continua impune. Felizmente, juízes como o Joaquim Barboza podem fazer a diferença. A reparação do dano, deve ocorrer sempre que a ação preventiva falhar. Isso não dará a sensação de impunidade ou “não dá nada”, que muitos jovens tem falado, quando não veem nada acontecer com os corruptos.
    Aristóteles dizia que o homem só será feliz quando souber viver bem em sociedade e quando o sujeito não queria saber de política ele era chamado de idiotés, ou seja, idiota. E quantos não circulam por nossas ruas? Acredito que quando houver uma educação que não vise exclusivamente, entupir a mente dos jovens com conteúdos e mais conteúdos e se preocupe em primeiro lugar, de formar cidadãos responsáveis, teremos a possibilidade de reduzir a violência. Não esquecendo é claro, da coparticipação do família e do Estado. Nós professores somos construtores de pontes. Pontes por onde circulam mentes que, ao adquirirem mais conhecimento, adquirem mais responsabilidade por si mesmos e por todos a sua volta. É preciso que nasça uma nova escola, pois seu papel deve ser repensado, uma escola cidadã que forme pessoas de bem. Essas pessoas serão profissionais do futuro, com muito mais ética e respeito e possam exercer seus cargos com mais consciência.
    PROFº MARCOS/FILOSOFIA

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  38. Violência, como chegou a tal ponto?
    Atualmente é visível a manifestação da violência na sociedade, em um país que vive em pé de desigualdade extrema como o Brasil. O que se observa dentro das escolas é fruto dessa desigualdade, a qual, se fortalece com o desemprego, levando famílias a passar mais tempo do que o esperado longe de seus filhos. Gerando assim frouxidão das regras dos compromissos. Entretanto, na tentativa de justificar a ausência da família, dos progenitores a permissividade em tudo, tem formado indivíduos que só procuram saber de seus direitos. Quando se deparam com seus deveres, cobrança e compromissos se perdem na gestão dos mesmos e reagem de tal modo, com agressividade, com violência. De tanto permitir, perdeu-se a autoridade o respeito e o sentido do não. É fácil ver no ambiente escolar adolescentes cometendo deslizes que se caracterizam por agressões verbais, físicas, pichações, bulling e furtos, sem nenhuma causa aparente que justifique tais ações ou comportamentos.
    No ambiente escolar são inúmeras as vezes que nós professores só entendemos o comportamento do aluno assim que conhecemos seus pais, muitas vezes a agressividade é visível deixando claro que não só os alunos são vitimas da violência, mas também suas famílias. O aluno, além de reproduzi-la, pode reagir através de uma mudança brusca de comportamento. Falta de atenção, baixa autoestima, variação de humor e agressividade são alguns sinais. Todavia, apesar da violência ocorrer dentro das escolas, não é gerada pela escola em si, mas por fatores externos, como famílias desestruturadas, drogas, conflitos sociais etc.
    Dessa forma, se faz necessário identificar os tipos de violência sofridos pelo aluno, para melhor compreender seus reflexos no ambiente escolar. Se por um lado as formas aparentes da violência são de fácil percepção, por outro, são as psicológicas ocasionadas por ameaças, humilhações, intimidações, rejeição e desrespeito, nem sempre são percebidas e muitas vezes podem ser ainda mais graves. Fato este que acabam gerando acertos de diferenças no espaço escolar (brigas).
    A escola busca participar da formação do aluno, trabalha para a conscientização da comunidade escolar e não escolar sobre as formas da violência e suas consequências na vida do indivíduo, (isso nossa escola já busca realizar com reuniões, conversas com pequenos grupos e individual, comunicados aos responsáveis etc...) bem como oferecer condições de análise quanto à influência dos inúmeros fatores de violência externos que refletem no comportamento dos alunos na vida escolar. Desta maneira, fornecer subsídios para que os educadores identifiquem e busquem minimizar ou solucionar os mesmos, constituindo assim, outras pretensões.
    Prof: Vagna/Biologia.

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  39. Na minha concepção violência é todo ato de desrespeito contra uma outra pessoa, seja desrespeito verbal, gestual ou com atitudes impensadas.
    Em nossa escola não vejo um número grande de violência grave, tipo agressão e vandalismo e bulling, mas ainda podemos fazer trabalhos de conscientização para prevenir e organizar ainda mais nossa escola, como por exemplo, palestras para os alunos mostrando como era nossa escola antigamente onde não era tão bem conservada e como ela está conservada, bonita e organizada. Entre outros trabalhos de conscientização e dinâmicas de respeito mútuo, onde isso se torne uma medida de influência e atitude dos alunos perante seus colegas, professores e funcionários.
    Assim teremos uma escola mais digna e socialmente democrática onde todos se respeitem e reduza ainda mais os índices de violência que nela existam.
    Vejo um grande número de violência não formal, como “responder professores”, discussões com colegas, falta de respeito com professores e colegas, entre outros. Mas isso cabe a família a conscientizar cada filho a tomar atitudes corretas e pensantes para que possam ser cidadãos educados e com atitudes que respeitem a integridade do próximo. E a escola cabe fortalecer essa educação que deveria sair dos princípios familiares.

    Fabíola Budel - Pedagoga

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  40. Trago uma breve análise do conceito de violência simbólica de Pierre Bourdieu, o qual está presente no texto e chamou a atenção de alguns colegas no que concerne a sua efetividade.

    O campo de produção simbólico suscita a relação de força entre os agentes, que leva à relação de sentido. Nesta perspectiva a violência simbólica apresenta tema central nos estudos do autor. Tal violência não é fruto da instrumentalização pura e simples de uma classe sobre a outra, mas é exercida através dos jogos engendrados pelos atores sociais, numa abordagem denominada por ele como "construtivismo estruturalista", enfatizando que a sociedade é uma produção humana, uma realidade objetiva. O homem é uma produção social.

    Bourdieu analisa o mundo social através de um processo de causalidade circular que articula níveis diferentes da realidade separados pela micro e macro sociologia. Duas noções bem formuladas pelo autor, quando se refere às instâncias que sustentam o mundo social: campos sociais e habitus. A relação entre estas instâncias faz com que as estruturas se tornem corpo, e igualmente, que o corpo se faça estrutura.

    Prof. Leonardo Rocha - Sociologia

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    1. Falou Prof. Leonardo.
      A violência analisada pelo viés de Bourdieu é muito importante, uma vez que a viabiliza nas mais diferentes ações. Afinal sosmo fruto e produtores das relações sociais.
      Abraços!
      Profª Salvina - Sociologia

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  41. Prof. João Braga, Filosofia30 de outubro de 2012 às 17:37

    "Quem planta chuva, colhe tempestade", quem já não ouviu tal expressão? Há outras tais como: " Os alunos são espelhos dos pais e dos professores...", "Violência gera violência, os fracos julgam e condenam, porém os fortes perdoam e compreendem" (Augusto Cury), Uma das coisas importantes da não violência é que não busca destruir a pessoa, mas transformá-la" (Martin King), "Violência não é um sinal de força, a violência é um sinal de desespero e fraqueza" (Dalai Lama).
    Diante da reflexão do texto e do filme, contemplei com estes pensamentos de grandes pensadores da nossa época. Penso que, quando se trata do tema "Violência", deveríamos oportunizar mais tempo, e de forma sistematizada, discutirmos outras vezes, com os nossos próprios educandos. Claro que a postura dos nossos dirigentes escolares, têm sido exemplar, mas a nossa Comunidade carece de mais reflexões. Em nosso cotitiano, nos deparamos com atitudes violêntas, o tempo todo. Creio que não são apenas o ambiente que refletem tal comportamento. São frutos de um comportamento gerado desde a (VIU), (vida intra uterina), onde fomos "castigados" pelas frustrações de nossos pais. Este é apenas um aspecto. Penso que existe diferença entre tolerância e permissividade. A primeira, quase sempre praticada tanto por alunos quanto por professores. A segunda, somente professores. Ser tolerante, é uma atitude nobre, ser permissivo é uma prática condenada pela maioria dos educandos. Como diz o texto, há muitas causas da violência, o filme reforça que a atitude violênta das crianças é apenas a "sombra" refletida dos adultos. Creio que é possível "universalizar" a paz , tornarmos "multiplicadores" de atitudes pacíficas, quando praticarmos com serenidade "atitudes que gerem a paz". Para finalizar, a ideia utópica de que possamos ser "gerenciadores da Paz" é possível, quando nos conscientizarmos de que é preciso RIGOR no ato de educar, mas ao mesmo tempo, AMOR no ato de corrigir.
    Prof. João Braga (filosofia noturno)

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  42. O que percebo em sala de aula, a violência maior é a falta de respeito com professores e entre os próprios alunos; também a violência que muitas vezes os alunos cometem a si mesmos e nem percebem é quando ficam felizes com aulas vagas, quando não querem aprender determinados conteúdos ou vêm para a aula para colocar o "papo" em dia.
    Acredito também que o exemplo é tudo, quando um educador, um familiar ou outro ser da convivência de nossos alunos, não têm um comportamento adequado, dificilmente teremos alunos respeitosos.
    Como estamos falando de um ambiente escolar, não podemos esquecer dos conteúdos que os alunos devem adquirir juntamente com as outras funções como por exemplo respeitar as regras, estas não devem ser respeitadas apenas pelos alunos e sim por todos inclusive os familiares.
    Prof. Rosalia M. P. Antunes / Português

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  43. Olá pessoal, preferi dar pitacos nos comentários dos colegas a fim de colocar um temperinho nos comentários.
    Gosto muito de ler e poder prestar atenção nas análises uma vez que não tenho oportunidade de me encontrar com a grande maioria de vocês. É muito bom ver o quanto cada um está engajado na busca de mudanças em nossa escola.
    Abraços a todos!
    Salvina - Sociologia

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  44. aproveitando o assunto sobre a violência, há também um assunto que pode gerar violência, a "homofobia". o que os alunos, professores e funcionários pensam sobre aqueles alunos que são um pouco diferentes, por gostarem do mesmo sexo?

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